Contrariando de queda vista no Brasil no início deste ano, os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Goiás, Amazonas, Roraima, Pará e Tocantins apresentaram uma alta no número de casos de chikungunya.
O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (31) dados da doença por estado, contabilizados até a 10ª semana epidemiológica – de 1º de janeiro de 2017 até o último dia 11 de março.
No somatório de casos no Brasil, a tendência é contrária a esses estados. Nesse período até a 10ª semana epidemiológica em 2016, o país registrou 80.686 casos de chikungunya. Já neste ano, o total passou para 17.525, o que representa menos de um quarto.
Os estados da Bahia e Pernambuco, entre os mais atingidos no ano passado, apresentaram queda bruscas nas notificações: os números passaram de 28.737 e 27.926 casos para 2.725 e 490, respectivamente.
Zika e dengue – No mesmo boletim, o ministério divulgou os dados de zika e dengue referentes a esse mesmo período analisado da chikungunya.
Em 2017, foram registrados 3.961 casos prováveis do vírus da zika no país, com uma taxa de incidência de 1,9 caso/100 mil habitantes. Destes, 942 (23,8%) foram confirmados. Não há registro de morte pela doença neste ano. Durante todo o ano de 2016, 215.319 notificações doença chegaram à unidades de saúde estaduais e municipais.
No ano passado, a dengue apresentou 1.500.535 casos prováveis, e em 2015, 1.688.688. Em 2017, até o último dia 11 de março, foram registrados 70.843 casos, com uma incidência de 34,4 casos/100 mil habitantes. Foram confirmados 21 casos de dengue grave e 489 casos de dengue com sinais de alarme. Seis pessoas morreram devido à doença.
Com relação à dengue, todos os estados do Brasil tiveram queda no número de notificações, exceto Roraima, que passou de 51 registros para 251. O estado foi o único que teve alta para as três doenças. Com relação à zika, passou de 28 suspeitas para 52.
O Ceará também apresentou alta nos casos de dengue, com 6.027 no mesmo período de 2016 e 7.262 em 2017. (Fonte: G1)