No dia 21 de agosto, os moradores de uma faixa de terra dos Estados Unidos verão um sol negro. É o eclipse solar total, um dos fenômenos mais aguardados pela agência espacial americana (Nasa) neste ano. No Brasil, ele será visto de forma parcial – quanto mais ao Norte, mais coberto estará o sol.
A última vez que a maioria dos norte-americanos experimentou um eclipse total foi em 1991. Neste ano, de acordo com a Nasa, o fenômeno poderá ser observado por 500 milhões de pessoas de forma total ou parcial: 391 milhões nos Estados Unidos, 35 milhões no Canadá e 119 milhões no México (além da América Central e parte da América do Sul).
A expectativa está grande. Milhares de hotéis estão lotados na faixa de terra que ocorrerá a escuridão e eventos estão com ingressos esgotados há meses. A pesquisa “eclipse 2017” no Google produziu mais de 35 milhões de acessos.
No topo do Brasil, no monte Caburaí, o eclipse será parcial: cerca de 50% de escuridão. O trecho contemplado pela penumbra chega até Brasília, mas com apenas 1,96%. Nestas regiões com baixo índice, os observadores podem, talvez, notar apenas uma diminuição do brilho do sol.
Mais de perto – Este é o segundo e último eclipse registrado neste ano: o primeiro ocorreu em 26 de fevereiro. Era do tipo anular, quando há uma faixa de luz ao redor do sol, formando uma espécie de um “anel de fogo”. Ele foi visto no Pacífico, no Chile, na Argentina, na África.
Em 2018, a Terra não terá eclipses totais – em que o sol é totalmente coberto. O próximo ocorre em 2 de julho de 2019 e mais perto: terá mais abrangência no Brasil e seu trajeto de escuridão será na América do Sul. (Fonte: G1)