Neste ano, o agronegócio brasileiro se recuperou e voltou a demonstrar sua força. O setor foi um dos grandes responsáveis pelo crescimento econômico e pela geração de novos postos de trabalho no País.
No primeiro trimestre do ano, quando o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% e confirmou a saída da recessão, a agropecuária cresceu 11,5%. Esse foi o melhor resultado trimestral desde 1998. O faturamento do setor no período também bateu recorde: R$ 93,4 bilhões.
Já no segundo trimestre, o PIB agropecuário se manteve estável na comparação com o período imediatamente anterior. No entanto, ele cresceu 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Supersafra
Um importante fator para esse desempenho é a expectativa recorde para a safra de grãos neste ano. As projeções apontam para uma produção histórica de 242 milhões de toneladas de grãos, um crescimento de 30,3% na comparação com o resultado apurado no ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Isso, no entanto, não impactou apenas o setor. A previsão de supersafra é apontada como a grande responsável por baratear o preço dos alimentos e puxar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, para níveis anteriores à recessão.
Emprego em alta
Com um desempenho econômico em destaque, não é estranho a agropecuária liderar os números de geração de emprego. Diante da retomada da economia, o Brasil voltou a criar postos de trabalho e, de janeiro a agosto, foram geradas 140,8 mil vagas formais de emprego.
Apenas o agronegócio é responsável por grande parte dessas vagas. Até o momento, o setor agropecuário criou 107,4 mil vagas formais de emprego. Em 2016, nesse mesmo período, foram criados 83 mil postos de trabalho no setor.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do IBGE e Ministério do Trabalho