Preservação ambiental. Parece aula para alunos da educação básica ou a repetição de uma pauta que o leitor certamente vê, ao menos desde 2001, com bastante frequência em veículos da mídia. Foi o ano em que o Brasil sediou um evento mundial de debates sobre preservação de florestas, rios, matas, animais Etc. O meio ambiente é tema antigo, atual e futuro, presente na vida de todos e que deveria fazer mais parte do cotidiano, inclusive de empresários e de autoridades.
Garantir a sobrevivência de espécies da fauna e flora, assim como de todas as riquezas naturais não pode ser desassociada da necessidade de garantia da sobrevivência do próprio homem. Sem ela, a raça humana estará mais ameaçada de extinção que outros seres vivos.
É isso o que professores ensinam nas escolas para crianças. É isso que se ouve nas faculdades. E é isso o que se repete com enorme frequência. Então, como explicar o desmatamento que não cessa? A degradação ambiental presente em todas as áreas de florestas, rios e praias?
A Costa Leste de Mato Grosso do Sul possui, ao mesmo tempo, dezenas de oportunidades de investimento em turismo e tantos outros exemplos de locais que precisam da proteção humana para continuarem existindo.
A correção de falhas em lixões, o fim do despejo irregular de esgoto em rios e córregos, o combate à poluição do ar e outras medidas que ajudam a proteger a natureza são necessárias em todas as cidades. Mas, como algumas dependem de recursos, de ações empresariais e de vontade política, significa que as riquezas naturais da Costa Leste estão sob ameaça.
A preservação das lagoas, em Três Lagoas, merece parágrafo exclusivo. O assoreamento, construções irregulares, despejo de esgoto clandestino e até ameaças aos animais são fatos. O trabalho da área pública ambiental parece se perder entre as ameaças que se mantêm. Diversas ações foram realizadas nos últimos anos, mas ainda é pouco, embora o problema maior seja falta de conscientização.
Manter o meio ambiente não é função apenas pública. É global.
Fonte: JPNews