Meio ambiente é nem sempre é uma expressão valorizada como deveria. Aliás, na maioria das vezes é tratada como coisa de segunda importência. No entando, a vida depende do que fizermos com ele.
Publico aqui números sobre o tempo que certos materiais demoram para se degradar. Muitos são impressionantes. Mesmo assim, geramos este tipo de lixo e descartamos, por incrível que pareça, misturado aos resíduos orgânicos.
A Secretaria de Meio Ambiente de Maringá trabalha na instalação de ecopontos em locais estratégicos da cidade. Em breve deverão ser anunciados. Isto é, de fato, muito mais relevante do que parece.
Tem um tipo de descarte que todos deveríamos levar muito a sério: pilhas e baterias são descartadas junto com o lixo doméstico. Isto causa contaminação do solo e águas.
Em Maringá, hoje, são dois pontos para descarte: Atacadão e estacionamento do Maringá Park.
É muito importante ampliar estes pontos de coleta de pilhas e baterias e aumentar as informações sobre a contaminação. Este é um resíduo potencialmente nocivo. Não é o único: plásticos, por exemplo: precisam ser separados
Os dados abaixo são da Unicamp. Bom para conferirmos quanto tempo os materiais demoram para se degradar quando jogados no meio ambiente. Observem os produtos de plástico. Um coisa que eu não sabia: o impacto de uma fralda descartável:
Embalagens de papel: de 1 a 4 meses
Guardanapos de papel: 3 meses
Pontas de cigarro: 2 anos
Palito de fósforo: 2 anos
Chiclete: 5 anos
Cascas de frutas: 3 meses
Nylon: de 30 a 40 anos
Copinhos de plástico: de 200 a 450 anos
Latas de alumínio: de 100 a 500 anos
Tampinhas de garrafa: de 100 a 500 anos
Pilhas e baterias: de 100 a 500 anos
Garrafas de plástico: mais de 500 anos
Pano: de 6 a 12 meses
Vidro: indeterminado
Madeira pintada: 13 anos
Fralda descartável: 600 anos
Pneus: indeterminado
Fonte: Diniz Neto, O Diário