Sim. Análises de plânctons da década de 1960 mostram que glitter e purpurina já prejudicam a vida marinha desde aquela época, e a quantidade desses pozinhos brilhantes só aumenta a cada ano, especialmente no Carnaval.
Segundo o biólogo marinho Cláudio Gonçalves, por serem microplásticos, esses produtos não podem ser retirados do ambiente e acabam contaminando o solo e o fundo dos rios e dos mares. “Eles são feitos de petróleo e liberam continuamente substâncias químicas presentes na sua matriz plástica, além dos pigmentos sintéticos, que dão sua cor e brilho”, explica Gonçalves.
Para piorar, eles também atrapalham a fotossíntese das algas e podem ser ingeridos pela fauna aquática, seguindo pela cadeia alimentar até afetar a dieta dos humanos.
Alternativas ecológicas
– Sal com corante alimentício
– Açúcar com corante alimentício
– Pó de mica
– Pó de urucum (colorau)
– Pó de pimentão (páprica)
– Gelatina com corante alimentício
– Glitter de confeiteiro
– Filtro solar colorido
– Produtos de maquiagem
Fonte: Mundo Estranho