A importância do setor de papel e celulose, que atualmente conta com 60 empresas em todo o Brasil, para a economia baiana, é inegável. Em fase de consolidação, esse segmento iniciou 2018 com um avanço de quase 13% no saldo da balança comercial, para USD 7,5 bilhões. Na contramão da crise que assola o país, a produção de celulose nos primeiros meses do ano subiu 18,4% em relação a 2017.
“Em 2017, registramos a movimentação de USD 8,557 bilhões em exportações de papel e celulose e de janeiro a maio de 2018, já houve crescimento de 35,3% nas exportações da indústria de base florestal. Com isso, nosso setor respondeu por 4,7% do total de exportações do Brasil e por 21,4% do volume total de exportações da Bahia”, destaca a presidente do Sindpacel, Sabrina de Branco.
A executiva ressalta que as empresas do setor de papel e celulose são responsáveis pela geração de mais de 500 mil empregos diretos em diversas regiões do Brasil, com geração de renda aproximada de USD 10 bilhões. “Também somos responsáveis pela geração de mais de R$ 11 bilhões em pagamentos de tributos federais, estaduais e municipais, além dos investimentos em ações socioambientais que ultrapassam a casa dos R$ 300 milhões e beneficiam cerca de duas milhões de pessoas em todo o Brasil”, enfatiza Sabrina.
Competitividade
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) promove e apoia ações para melhoria da competitividade e responsabilidade socioambiental do setor. “Por reconhecer a importância de construir as bases para um futuro sustentável, prioriza ações visando fortalecer o papel da organização de agente indutor da indústria baiana, adotando as premissas da transparência e da gestão”, observa a gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fieb, Arlinda Coelho.
Na avaliação da entidade, defender o interesse do empresário é garantir a capacidade de investimentos em negócios pautados no equilíbrio do meio ambiente, na geração de empregos, no aquecimento da economia do estado, com maior arrecadação por parte do governo, que, por sua vez, pode promover melhorias que reflitam na qualidade de vida dos cidadãos baianos.
Klabin
A Klabin é uma das empresas associadas ao Sindpacel que busca o crescimento integrado e responsável ao unir rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. Líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, a companhia é a única do País a fornecer, a partir de uma mesma fábrica totalmente projetada para essa finalidade, celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pínus) e celulose fluff. Fundada no final do século 19 possui atualmente 18 unidades industriais – 17 no Brasil, localizadas em oito Estados, e uma na Argentina.
A sustentabilidade é o maior fundamento da gestão da Klabin, além de um compromisso de longo prazo com acionistas, clientes, colaboradores, fornecedores e comunidades. Por ser uma empresa de base florestal, a gestão ambiental é parte inerente de seu negócio. A companhia entende que o respeito e o cuidado com o meio ambiente são condições fundamentais para a continuidade de suas operações.
“Todas as nossas ações em prol da sustentabilidade se revertem em benefícios diretos, como a alta competitividade da companhia e seu relacionamento com as comunidades nas quais mantém operações”, enfatiza a empresa em seu Relatório de Sustentabilidade. Desde 2014, a Klabin integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo.
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| Mosaicos florestais da Klabin no Paraná |
Produtividade
Os ativos florestais da Klabin são a base da qualidade reconhecida da companhia e alicerce de sustentação de sua estratégia de crescimento. É a partir das florestas plantadas de pínus e eucalipto que são feitos os produtos da empresa e é por meio delas que a companhia avança em novos mercados, como o da celulose.
A maior parte da madeira utilizada vem de plantios próprios, situados próximo às unidades industriais, o que representa grande vantagem competitiva para a Klabin, empresa que possui uma das melhores produtividades florestais do mundo.
Bahia
A Klabin está presente na Bahia há cerca de 18 anos. A fábrica situada em Feira de Santana produz embalagens e chapas de papelão ondulado, cuja capacidade atual de produção é de 49 mil toneladas por ano. A unidade baiana da companhia está entre as dez maiores indústrias do município.
Na fábrica de Feira de Santana a Klabin mantém uma moderna Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que possibilita o tratamento da água utilizada para que seja reutilizada no processo produtivo.
Social
A responsabilidade social também é parte importante da gestão da Klabin. Um dos destaques é o programa Crescer Lendo, desenvolvido em parceria com a ONG United Way Brasil e o Instituto Avisa Lá. A iniciativa estimula o contato de crianças de 0 a 6 anos com a leitura, incentiva a criatividade, imaginação e troca de experiências, além de favorecer a concretização do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
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| Cantinho da leitura do projeto Crescer Lendo na unidade de Feira de Santana |
O Crescer Lendo, que já alcançou 26 municípios de sete estados em que a Klabin mantém operações, atua em Feira de Santana desde 2014. No primeiro ano do projeto na região, a Pré-escola Municipal Marina Carvalho recebeu o “Cantinho de Leitura” com 432 livros, beneficiou 101 alunos e formou 15 profissionais da rede infantil, entre técnicos, gestores e professores. Em 2018, a iniciativa contemplou duas escolas: o Centro Municipal de Educação Infantil Honorina Oliveira Amorim e o Centro Municipal de Educação Infantil Antônio Carlos Machado. Cada escola recebeu um “Cantinho de Leitura” com 450 livros. Os “Cantinhos” beneficiaram mais de 370 alunos. Em paralelo, foram formados 13 profissionais da rede infantil, entre técnicos, gestores e professores.
Demonstrações inequívocas de que o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade, mais do que caminharem juntos, podem fazer parte de uma mesma estratégia.
6 dados sobre a Klabin:
- Pioneira na adoção do manejo florestal em forma de mosaico – sistema que mescla florestas plantadas de pínus e eucalipto e matas nativas preservadas;
- Possui 224 mil hectares de florestas plantadas com pínus e eucalipto e 214 mil hectares de matas nativas preservadas, o que representa mais de 40% de suas terras;
- Primeira do setor de Papel e Celulose do Hemisfério Sul a ter suas florestas certificadas pelo FSC® (Forest Stewardship Council);
- Desde 2014, integra o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da B3;
- Signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo;
- Em 2016, inseriu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU (Organização das Nações Unidas) em sua Governança de Sustentabilidade.
Fonte: Correio 24 horas
