O tufão Mangkhut causou 64 mortos e 33 feridos nas Filipinas, onde outras 45 pessoas continuam desaparecidas, de acordo com o último balanço da polícia local, divulgado neste domingo (16/09).
A província mais afetada foi Benguet, no norte do país, onde 38 pessoas morreram, a maioria em consequência de deslizamentos de terras, e 27 continuam desaparecidas.
A caminho da China continental, Mangkhut atingiu Hong Kong, balançando prédios e castigando a costa. As autoridades meteorológicas emitiram alerta máximo para a tempestade, que abalou a cidade com rajadas violentas de até 232 quilômetros por hora. Ao menos 231 pessoas ficaram feridas.
Depois da devastadora passagem pelas Filipinas, onde deixou um rastro de destruição, o tufão seguiu para a China, onde afetou sobretudo a província de Guangdong, no sul. Cerca de 2,5 milhões de pessoas tiveram de ser realojadas e 50 mil barcos receberam instruções para voltarem aos portos, de acordo com as autoridades chinesas.
Ao menos duas pessoas morreram em decorrência da passagem do tufão pelo sudeste da China, onde causou vários estragos. As duas vítimas foram registradas na província de Guandong.
A região administrativa de Macau também foi afetada pelo tufão, com registro de 15 feridos e pelos menos 155 incidentes, como queda de árvores e objetos e danos em construções.
A maior tempestade do mundo neste ano inundou grande parte do norte de Luzon, a principal ilha filipina, arrancando árvores e desencadeando dezenas de deslizamentos de terra.
A maioria das mortes aconteceu devido aos deslizamentos de terra nas regiões montanhosas atingidas pelas fortes chuvas e pelos ventos do Mangkhut em sua passagem pelo norte das Filipinas no sábado.
Na região de Cordillera foram registradas 20 mortes. O assessor Francis Tolentino, enviado do presidente Rodrigo Duterte para supervisionar a resposta ao desastre nas áreas afetadas, confirmou esse número à imprensa local.
Segundo Tolentino, por enquanto não se tem informação de vítimas nas províncias de Cagayan e Isabela, no litoral nordeste da ilha de Luzon, que foi a primeira região a receber a força do tufão.
Uma equipe de três pessoas da emissora TV5 permanece desaparecida desde sábado, após ser vista pela última vez em Santa Ana, na província de Cagayan.
O assessor do presidente ressaltou que além de localizar os desaparecidos, os esforços estão se centrando em restabelecer a eletricidade e as comunicações nas zonas afetadas.
Florence provoca mortes e inundações nos EUA
O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos EUA afirmou que o furacão Florence enfraqueceu para uma depressão tropical, mas continuará a provocar enchentes numa parcela significativa da Carolina do Sul.
No sábado, as autoridades alertaram os moradores atingidos pelo Florence que sua devastação está longe do fim no sudeste dos Estados Unidos, onde provocou “chuvas épicas” e ao menos 15 mortes.
A maioria das fatalidades ocorreu na Carolina do Norte, onde autoridades confirmaram oito vítimas. Eles incluíram três que morreram “devido a inundações repentinas e água nas estradas”, informou o Departamento de Polícia do Condado de Duplin.
Uma mulher e seu bebê estavam entre as primeiras vítimas quando uma árvore caiu em sua casa, contribuindo para o número de mortos que a mídia americana disse ter alcançado 13 a 10 na Carolina do Norte e três na Carolina do Sul, segundo a CNN.
Fonte: Deutsche Welle