Os americanos enfrentam neste domingo (21/07) mais um dia de calor extremo, com temperaturas de até 38°C em várias regiões do país e que vem afetando pelo menos 150 milhões de habitantes. Pelo menos três pessoas já morreram nos últimos dias por causa da onda de calor.
Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS), a onda de calor atinge o Meio-Oeste do país e a costa atlântica, incluindo cidades como Nova York, Filadélfia e Washington.
A combinação de “temperaturas perigosamente altas” e umidade pode “causar rapidamente estresse por calor ou insolação se precauções não forem tomadas”, advertiu o serviço.
Embora a previsão aponte que o Meio-Oeste deve registrar um “alívio leve” nas temperaturas desde domingo, o calor excessivo continuará na Costa Leste.
A onda de calor já vem sendo apontada como responsável pela morte de pelo menos três pessoas, incluindo Mitch Petrus, ex-jogador de futebol americano do New York Giants. O homem de 32 anos morreu de insolação depois de trabalhar do lado de fora de uma loja da família no Estado do Arkansas na última quinta-feira. Outras duas pessoas morreram no começo da semana no Estado de Maryland.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, declarou emergência por causa do calor, e as autoridades da cidade abriram 500 centros de resfriamento para os moradores. “As temperaturas na cidade podem ser as mais altas dos últimos anos, por isso tomem cuidado”, alertou o prefeito pelo Twitter. As autoridades de Boston, Filadélfia, Baltimore e da capital do país também declararam emergência.
As condições climáticas extremas também levaram as autoridades a cancelar a prova de Triathlon anual de Nova York, que estava marcada para este domingo.
Um festival ao ar livre no Central Park, OZY Fest, com a estrela de futebol Megan Rapinoe, o músico John Legend e o apresentador do Daily Show Trevor Noah, também foi cancelado, juntamente com um evento na Times Square para celebrar os 50 anos do pouso na Lua.
Autoridades em Boston, também na Costa Leste, deixaram de cobrar pelo acesso a piscinas públicas por causa do calor.
Vários eventos públicos também foram cancelados em Washington e Chicago, Em julho de 1995, 739 pessoas morreram em Chicago durante uma onda de calor que durou cinco dias. Muitos dos mortos eram pobres e idosos que viviam sozinhos.
O Serviço de Meteorologia aconselhou as pessoas a ficarem atentos para doentes e idosos, além de beber muita água –”mesmo se você não sentir sede”.
Fonte: Deutsche Welle