Novas gerações se organizam para pressionar os políticos a tomarem medidas diante da emergência climática. Teremos tempo para salvar a terra?
Era hora do almoço no centro indígena Huwã Karu Yuxibu quando um estouro assustou os que estavam à mesa. Refeições são sagradas para o povo Huni Kuin, donos daquela terra, localizada na zona rural de Rio Branco (AC). Mas, ao meio-dia de 22 de agosto, uma quinta-feira, toda a sacralidade do momento se esvaiu. Após ouvir o barulho, Isaka Huni Kuin, de 80 anos, virou-se e viu a fumaça subindo. Vizinhos e bombeiros foram ajudar a apagar o fogo. Não adiantou: em três horas, metade da área florestal da comunidade havia sido destruída. Cinco dos dez hectares se perderam. “A floresta é nosso corpo, nossa casa, nosso espírito”, diz o cacique Mapu Huni Kuin, filho de Isaka e uma das principais lideranças indígenas do Acre. “Se destroem a floresta, estão nos destruindo.” Animais silvestres como tatus, tamanduás e jabutis foram carbonizados. Falta comida para as cerca de 25 pessoas que vivem ali, já que os roçados se transformaram em cinzas. Tanto o sistema de abastecimento de água quanto a madeira que seria usada para construir moradias sofreram danos.
Sem contar a chamada “farmácia viva”, que também pegou fogo. Desenvolver pesquisas para resgatar a medicina tradicional é um dos principais objetivos do centro Huwã Karu Yuxibu, criado em 2015 para fortalecer a identidade cultural Huni Kuin e acolher pessoas da etnia que vivem em favelas nas cidades ao redor. Não é uma terra indígena demarcada — o grupo comprou o terreno dentro da Área de Preservação Ambiental (APA) do Igarapé São Francisco, no quilômetro 36 da Estrada Transacreana. Para pagar as parcelas, Mapu desenvolve atividades no Brasil e no exterior.
Durante os meses de agosto e setembro de 2019, o cacique esteve pela quarta vez na Europa, onde busca apoio para a sobrevivência de sua comunidade e da Floresta Amazônica. “Eu mesmo pago minha passagem. Sou artista, canto, faço meditação e trabalhos espirituais”, explica. Mas ainda falta pagar por três dos 10 hectares adquiridos, um valor total de R$ 120 mil. Preocupado com a situação financeira do projeto, Mapu abriu uma associação para facilitar doações e também criou uma campanha de financiamento coletivo para ajudar na reconstrução e no reflorestamento do centro.
Os Huni Kuin afirmam que o incidente foi, na realidade, um crime ambiental. “Foi proposital, um ataque de alguém que está nos perseguindo, não gosta de nós e não quer nossa presença”, afirma o jovem líder de 30 anos. “Meu pai viu uma pessoa passar onde começou o incêndio, toda a comunidade viu”, ele prossegue. No dia 26 de agosto, os Huni Kuin registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Polícia Civil de Rio Branco para que o caso fosse apurado. “Não sabemos dizer quem foi, mas pedimos às autoridades que façam uma investigação para descobrir.”
No dia seguinte ao incêndio no centro Huwã Karu Yuxibu, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), decretou situação de emergência por conta do aumento desenfreado das crime ambiental. no estado. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam aumento de 197% da destruição pelo fogo em território acreano em comparação ao mesmo período no ano passado. Nos últimos meses, o Inpe também detectou forte alta no desmatamento do restante da Amazônia. Dados mostram que o corte de árvores em agosto cresceu 222% comparado com o mesmo mês em 2018. Não há coincidência no fato de os dois indicadores estarem em alta — um puxa o outro. É que o fogo representa a última etapa da derrubada ilegal da floresta (leia mais na página 30). Depois de “limparem” o terreno com o auxílio das chamas, latifundiários e grileiros podem transformar áreas que antes abrigavam o verde luxuriante da maior floresta tropical do planeta em áridas pastagens para gado ou em grandes latifúndios para o plantio de commodities como a soja.
Mas não é como se tudo isso fosse uma situação nova com a qual o Brasil ainda não soubesse bem como lidar. Pelo contrário: já enfrentamos quadros bem piores na Amazônia e sabemos exatamente o que deve ser feito para reverter a destruição descontrolada da floresta. Prova disso foram os anos de 2004 e 2005, que registraram os piores índices da história: em 2005, foram 27,4 mil quilômetros quadrados de floresta desmatada. Nos anos seguintes, entretanto, o governo federal implementou políticas públicas eficientes no combate ao desmatamento ilegal. Até 2014, o desmatamento havia despencado 75%. Estávamos caminhando para zerá-lo, mas a situação voltou a se deteriorar: 2018 foi o ano de maior desmatamento da década. E agora parece que estamos caminhando para trás.
Antes das queimadas na Amazônia arruinarem a imagem brasileira no exterior, outros episódios já haviam-na desgastado. Para seguir os passos do presidente norte-americano Donald Trump, o então candidato Jair Bolsonaro afirmou durante a campanha querer retirar o Brasil do Acordo de Paris. Eleito, desistiu da medida graças à pressão de diferentes setores sociais. Nos primeiros meses do governo, o chanceler Ernesto Araújo extinguiu o departamento de mudanças climáticas no Itamaraty — não sem antes declarar publicamente que o aquecimento global é uma conspiração marxista. No decorrer da crise com as queimadas, declarações hostis do governo a países como Alemanha, França e Noruega culminaram no congelamento de parte do Fundo Amazônia, de R$ 1,8 bilhão. Soma-se a isso o descrédito da atual administração em relação aos dados sobre desmatamento divulgados pelo Inpe, o que resultou na demissão de seu diretor, Ricardo Galvão.
“Ou o governo inverte essas tendências ou o Brasil passará — como já está passando — de líder de um modelo de desenvolvimento que respeita o meio ambiente e os recursos naturais de nossos biomas para um dos párias ambientais do planeta”, afirma Carlos Nobre, um dos mais renomados especialistas brasileiros em estudos sobre o aquecimento global. “Torço para que o bom senso surja no seio do governo, mas não apostaria meu diploma nisso.”
Formado no ITA com doutorado em Meteorologia pelo MIT, Nobre é cientista sênior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e coleciona prêmios e distinções ao longo da carreira. É reconhecido internacionalmente por seus estudos sobre o ecossistema amazônico e seu papel na regulação do clima no Brasil e no mundo. Sua contribuição recente foi ter definido, ao lado do biólogo e ambientalista norte-americano Thomas Lovejoy, o chamado tipping point da Amazônia, espécie de “ponto de não retorno”. Como a floresta produz a própria chuva, se de 20% a 25% de sua área total for desmatada, a diminuição da umidade e o aumento da temperatura causarão uma transição irreversível no bioma. A maior floresta tropical do planeta vai, aos poucos, se transformar em uma savana, não tão diferente do Cerrado.
“Se isso ocorrer, é provável que o Brasil deixe de ser o país com a maior biodiversidade da Terra, além da emissão de até 200 bilhões de toneladas de gás carbônico para a atmosfera.” Para evitar que isso aconteça, será preciso agir depressa: Nobre estima que, no ritmo atual de desmatamento — de 15 mil quilômetros quadrados por ano, com tendência de alta —, o ponto de não retorno ocorrerá entre 20 e 30 anos. É uma realidade local que ecoa a mesma urgência de um contexto de degradação ambiental muito maior, que se dá em nível global.
Sinal de emergência
A mensagem dos cientistas é clara: ou cortamos drasticamente nossas emissões de carbono ou há riscos concretos de que a civilização humana como a conhecemos entre em colapso. “É nossa última chance, e isso é assustador para caramba, mas penso que também haja uma imensa possibilidade política nesse entendimento”, diz Margareth Klein Salamon, fundadora e diretora-executiva da The Climate Mobilization, organização norte-americana que trabalha para reforçar a necessidade de ações para reverter as mudanças climáticas.
De acordo com um relatório especial publicado em 2018 pelo IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, limitar o aquecimento global exigirá um tremendo esforço coletivo. Até 2030, o mundo terá de reduzir 45% das emissões de dióxido de carbono em relação aos níveis de 2010, e atingir a neutralidade de emissões até a metade do século. Isso seria o suficiente para colocar um freio no efeito estufa e garantiria que o aumento da temperatura média global não ultrapassasse a marca de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Esse é o limite seguro para que o mundo continue no rumo do desenvolvimento sustentável que vem trilhando nas últimas décadas. Por outro lado, se a resposta climática da humanidade não for tão ágil quanto precisa ser, a existência humana na Terra se tornará muito mais complicada já nas próximas décadas.
Por esses e outros fatores, especialistas estão mudando a terminologia com a qual se referem às mudanças climáticas. Tem-se preferido usar os termos “crise” ou “emergência” climática, justamente para ressaltar a urgência de agir para encarar esse problema que ameaça a todos. Os cientistas também se sentem moralmente obrigados a dar um passo além. Em nome do direito das futuras gerações de usufruir de um mundo habitável, eles têm se aventurado para fora de seus laboratórios e explorado uma nova forma de comunicar suas mensagens: nas ruas. Diante da falta de compromisso dos políticos em enfrentar essa emergência com a rapidez que ela exige, cada vez mais gente adere ao imperativo moral de se tornar um ativista climático. E os protagonistas dessa luta são justamente os que mais têm a perder caso fracassemos.
Tempo de esperança
No dia 20 de agosto de 2018, a sueca Greta Thunberg, então com 15 anos, cabulou aula. Faltou à escola por um ato de rebeldia, sim, mas definitivamente não era um protesto sem causa: ela passou aquele dia sentada em frente ao parlamento sueco, só ela e seu cartaz com os dizeres “greve de escola pelo clima”. Daqui a algumas décadas, seu protesto solitário e silencioso contra a ineficiência dos governantes em resolver a crise climática pode muito bem ser encarado como um momento histórico. A mensagem de Greta é simples, mas arrebatadora em sua força e autenticidade. A garota carrega na simplicidade de seus questionamentos profundas implicações lógicas e filosóficas: para que ir à escola se não terei futuro? Por que se preocupar em aprender qualquer coisa se os políticos escolhem ignorar os fatos científicos?
Greta ficou em frente ao parlamento sueco por três semanas, postando tudo nas redes sociais. Sua resistência pacífica teve enorme repercussão e centenas de jovens foram se juntando a ela. Seu modo de protestar viralizou na internet e as greves se espalharam mundo afora. O magnetismo da causa de Greta, hoje favorita ao Nobel da Paz por seu ativismo climático, deu origem ao movimento Fridays for Future (FFF), ou Sextas pelo Futuro, em que estudantes faltam às aulas às sextas-feiras para participar de manifestações. A grande bandeira do FFF é pressionar os governantes a dar ouvidos para a ciência e tomar atitudes concretas para limitar o aquecimento global a 1,5°C, como recomenda o IPCC.
Em um ano de existência, o movimento criado por Greta Thunberg já está em mais de cem nações, inclusive no Brasil. Com as recentes queimadas na Amazônia, espera-se que as greves de estudantes pelo futuro ganhem força. Na primeira grande mobilização internacional, em março, 19 cidades brasileiras participaram dos atos, segundo a FFF. Em setembro, a articulação já chegou a 18 estados brasileiros. “Uma das coisas mais legais do movimento é essa conexão nacional que estamos fazendo, é algo muito bonito e forte conseguir juntar jovens de vários estados diferentes lutando pela mesma coisa”, diz Nayara Almeida (21), estudante de Ciências Biológicas na UFRJ e uma das líderes do FFF Brasil.
Um dos aspectos mais inspiradores do ativismo criado por Greta Thunberg foi o de empoderar jovens do mundo todo a exigir a ação climática, com protagonismo especialmente de garotas. Jovens lideranças, de diversas origens e bagagens, surgiram mundo afora. Uma delas é Leah Namugerwa, de Uganda. Com foco em pressionar o presidente, Yoweri Museveni, a banir as sacolas plásticas em seu país, a jovem ativista organizou uma greve que reuniu 10 mil estudantes. “É bom que os jovens estejam se envolvendo nesse movimento para criar uma geração amiga do meio ambiente, que vai proteger o planeta”, diz a ugandense, que também luta pelo fim do desmatamento na África e pela adoção de modelos de desenvolvimento sustentável. “Adultos criticam a mim e a minhas companheiras crianças quando lutamos pelo nosso futuro, mas não estou contente com a forma como as gerações mais velhas lidam com as questões climáticas.”
Outros movimentos liderados por jovens floresceram com a mesma proposta do Fridays For Future: usar a resistência pacífica como maneira de se rebelar contra o governo ou outras estruturas de poder e alertar sobre a necessidade urgente de salvar o planeta. É a essência da desobediência civil, conceito criado em 1849 que norteou diversos movimentos ao longo do século 20 (veja na linha do tempo mais abaixo). Nessa forma de ativismo, regras são quebradas sem violência com o intuito de exigir mudanças sociais.
Na Alemanha, outro grupo atuante na desobediência civil pelo clima e pelo meio ambiente é o Ende Gelände, criado em 2016 com o intuito de exigir que os governantes abandonem de vez os combustíveis fósseis. A principal atuação tem sido ocupar minas de carvão para impedir que funcionem e, assim, dissuadir os políticos de investirem nesse tipo de infraestrutura. “Na Alemanha, minas são a principal fonte de CO2 e os políticos não fazem nada para que isso pare nem para mudar o sistema”, diz Kathrin Henneberger, ativista do movimento. “Havia esse sentimento de que precisávamos fazer mais: é nosso futuro em jogo e vamos nos levantar por isso.”
Outros futuros possíveis
Nem o oceano foi capaz de conter o Efeito Greta. Em viagem para os Estados Unidos, a jovem sueca fez a travessia do Atlântico à moda antiga durante duas semanas em agosto, a bordo do barco Malizia II. Por que com essa embarcação? Para não carregar o peso das altas emissões de CO2 de um avião, é claro. Greta saiu do porto de Plymouth, na Inglaterra, no dia 13 e desembarcou em Nova York no dia 28 de agosto. Lá, discursou na Cúpula de Ação Climática da ONU no dia 23 de setembro. E fez barulho por onde passou: o ativismo climático também está em alta na maior potência econômica do planeta e será um dos principais temas das eleições presidenciais que ocorrerão em 2020.
Por lá, é o Sunrise Movement, criado em 2017 por Varshini Prakash, que dá voz aos jovens empenhados em salvar o mundo. Assim como os outros movimentos ambientais, a principal frente de atuação do Sunrise é pressionar os governantes se fazendo presente nas ruas. Além dos grandes atos, eles vão até as portas dos gabinetes de políticos para perguntar se têm um minutinho para ouvir a palavra da ciência climática. Com um foco comunitário em seu discurso, os integrantes do Sunrise optam por contar histórias pessoais e sobre como a catástrofe climática afeta os familiares e pessoas próximas. Nas ruas, transmitem a mensagem de um jeito diferente: com música. Nos protestos, os participantes cantam suas reinvidicações em alto e bom som. “Nossas demandas são muito simples: no geral, pedimos por um futuro vivível”, diz Aracely Jimenez-Hudis, jovem de origem hispânica que mora no bairro do Brooklyn, em Nova York. “Na prática, isso significa gastar a maior parte do nosso tempo fazendo campanha pelo Green New Deal.”
O termo faz referência à série de programas implementados entre 1933 e 1937 pelo então presidente dos EUA, Franklin Roosevelt. Seu objetivo era recuperar a economia do país, arruinada pela Grande Depressão, gerando emprego e renda, além de promover reformas capazes de dar assistência aos milhões de trabalhadores prejudicados pela crise. O Green New Deal propõe a mesma coisa — só que para construir um sistema capaz de manter uma “coexistência pacífica” entre o capitalismo e a promoção de políticas a favor do meio ambiente.
“A ideia do Green New Deal é mobilizar as finanças públicas de uma forma que possamos mirar em áreas onde os maiores elementos de redução de carbono estarão disponíveis”, explica Andrew Simms, que foi um dos autores da primeira proposta desse novo pacto socioeconômico ainda em 2008, como resposta à crise financeira que começava a estourar. Entre os defensores da ideia destacam-se a congressista Alexandria Ocasio-Cortez, eleita pelo estado de Nova York, e o senador Bernie Sanders, pré-candidato à Presidência em 2020 pelo Partido Democrata. “Sanders apresenta um plano de US$ 16 trilhões e uma mobilização de emergência climática. Esse é o lance inicial: quero ver outros candidatos mostrarem o que podem fazer de melhor”, diz Margareth Salamon, da The Climate Mobilization.
Estudos sugerem que revoluções acontecem quando 3,5% de uma população se une em atos prolongados de resistência pacífica. Com esse quórum, o governo pode ser compelido a promover mudanças sociais concretas. No caso da população mundial, 7,7 bilhões de pessoas, o número equivale a cerca de 269 milhões de ativistas climáticos. No Brasil, mais de 7 milhões de brasileiros precisariam sair às ruas. Mas, afinal, os movimentos liderados pelos jovens vão de fato mobilizar tanta gente e salvar o mundo?
Especialistas não hesitam em dizer que sim — e que essas pessoas já estão fazendo a sua parte em construir outra realidade. “São nossa grande esperança, talvez a única”, diz Carlos Nobre. “Mais jovens brasileiros precisam se unir a esse movimento libertador.” Para o cacique Mapu, da etnia Huni Kuin, essa juventude combativa tem o espírito velho em matéria nova, e é guiada pela mensagem da floresta. “Eles conseguiram se conectar com a Mãe Terra, sentir e ouvir seu clamor, por isso começam a se levantar, dão continuidade à luta de nossos antepassados, nossos avós, os caciques mais antigos, que sempre lutaram para a gente existir, para a floresta existir.” Já passou da hora de fazermos a diferença.
Na luta é que a gente se encontra
Algumas dicas para que você conheça os movimentos em defesa do meio ambiente e possa fazer a diferença:
Informe-se
Leia, assista a documentários e entrevistas com especialistas. Vá além do YouTube e do WhatsApp — na era das fake news, é importante consultar fontes confiáveis e reconhecidas, como estudos da ONU e de universidades.
Fale
Quebre a espiral de silêncio e converse sobre a crise. Em casa, no trabalho, na fila do pão — normalize essa conversa. Estamos todos no mesmo barco furado e só será possível consertá-lo se trabalharmos juntos.
Entenda
Busque agir e compreender o que você pode fazer de maneira prática do ponto de vista local, no seu bairro e na sua cidade. Olhe ao redor e veja as necessidades reais de sua vizinhança.
Comece agora
Faça o que estiver ao seu alcance, por menor que pareça, mas faça. Não se sinta desconfortável em recolher o lixo que está na sua rua ou dar uma bronca em quem não pratica a reciclagem.
Conecte-se
Estabeleça redes de contato, presenciais ou online, entre em contato com outros grupos similares de outros lugares, demonstre solidariedade com causas que precisam de apoio.
Pressione
Participe de eventos e debates em sua cidade, questione seus candidatos, conheça os projetos dos políticos e partidos de sua preferência. E não deixe de acompanhar o trabalho do seu candidato após as eleições.
Fonte: Revista Galileu