O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) está intensificando seu trabalho no mapeamento de ameaças zoonóticas e na proteção do meio ambiente para reduzir o risco de futuras pandemias, como a da COVID-19, que se espalhou por todo o mundo.
No documento “Trabalhando com o Meio Ambiente para Proteger as Pessoas” divulgado nesta terça-feira (12), o PNUMA mostra como está se ajustando para responder à COVID-19 e apoiar nações e parceiros na reconstrução de um mundo melhor – por meio de de bases científicas mais sólidas, políticas que apoiem um planeta mais saudável e investimentos verdes.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) está intensificando seu trabalho no mapeamento de ameaças zoonóticas e na proteção do meio ambiente para reduzir o risco de futuras pandemias, como a da COVID-19, que se espalhou por todo o mundo.
No documento “Trabalhando com o Meio Ambiente para Proteger as Pessoas” divulgado nesta terça-feira (12), o PNUMA mostra como está se ajustando para responder à COVID-19 e apoiar nações e parceiros na reconstrução de um mundo melhor – por meio de de bases científicas mais sólidas, políticas que apoiem um planeta mais saudável e investimentos verdes.
A resposta do PNUMA abrange quatro áreas: apoiar nações na gestão de resíduos relacionados ao novo coronavírus; gerar uma mudança transformadora para a natureza e as pessoas, trabalhar para garantir que os pacotes de recuperação econômica criem resiliência a crises futuras e modernizar a governança ambiental global.
“Com a COVID-19, o planeta emitiu seu maior alerta de que a humanidade precisa mudar”, afirmou a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.
“Suspender as economias é uma resposta de curto prazo ao alerta. É uma medida que não vai durar. Economias que trabalhem com a natureza são essenciais para garantir que as nações do mundo prosperem.”
No intuito de apoiá-las em seus esforços para lidar com os impactos socioeconômicos e ambientais da COVID-19, o PNUMA coordenará seu trabalho com o restante do sistema das Nações Unidas.
Exemplos das intervenções incluem:
Apoiar os tomadores de decisão a lidarem com um maior volume de resíduos perigosos – como equipamentos de proteção individual, equipamentos eletrônicos e produtos farmacêuticos – de forma que não prejudiquem ainda mais a saúde humana ou o meio ambiente.
Criar um programa de risco e resposta a zoonoses para aperfeiçoar as habilidades dos países de reduzirem ameaças por meio de abordagens ambientais positivas – incluindo um novo mapeamento global dos riscos do comércio irregular de animais silvestres, da fragmentação de habitats e da perda de biodiversidade.
Promover oportunidades de investimento na natureza e na sustentabilidade como parte da resposta à crise do COVID-19 – inclusive por meio de fundos que o PNUMA gerencia e por pacotes de estímulo econômico que os países estão planejando.
Alcançar os verdadeiros agentes econômicos para remodelarem, ampliarem e acelerarem o consumo e a produção sustentáveis e criarem empregos verdes – fazendo parcerias com agências da ONU, órgãos financeiros, governos e instituições do setor privado, bem como revitalizando mercados e cadeias de suprimentos para produtos ecológicos e sustentáveis.
Reavaliar as implicações de mover a governança ambiental e o multilateralismo para plataformas de reuniões online, reduzindo o impacto ambiental.
“A ideia de que um mundo natural próspero é essencial para a saúde humana, as sociedades e as economias sempre foi central para o trabalho do PNUMA”, disse Andersen.
“Mas agora devemos fornecer ainda mais apoio aos países, enquanto eles reduzem o risco de futuras pandemias por meio da restauração de ecossistemas e da biodiversidade, combate à mudança do clima e redução da poluição.”
Fonte: ONU