O ano de 2021 começa sob a influência do La Niña, segundo o National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), dos Estados Unidos. O fenômeno climático, que ficou mais intenso em outubro, deverá se estender durante o verão e trazer temperaturas mais amenas. Isso ocorre pela influência do resfriamento das águas superficiais do oceano, o que afeta também a atmosfera.
No Brasil, há previsão de chuva acima da média para a região Norte do país, norte da região Nordeste e no sudoeste do estado de Mato Grosso, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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La Niña
O La Niña ocorre quando ventos fortes “empurram” as águas quentes da superfície do Oceano Pacífico, que estão próximas à América do Sul, e as levam em direção às Filipinas. Com isso, as águas frias submarinas sobem à superfície, resfriando a atmosfera.
Isso deverá fazer com que ocorra uma queda de 1°C ou 2°C na temperatura, o que será suficiente para evitar que 2021 tenha um novo recorde de calor, segundo pesquisadores do centro de meteorologia do governo do Reino Unido. Janeiro de 2020 foi considerado o mais quente da história.
Previsão para o Brasil
A previsão do Inmet é de maior probabilidade de chuvas na região Norte do Brasil, no norte do Nordeste e Sudoeste de MT. A precipitação deve ser acima da média histórica registrada pelo instituto.
Já em uma área que cobre uma faixa do leste de Goiás, passando por Minas Gerais, até o Rio de Janeiro, a previsão é de poucas chuvas, devido ao aquecimento das águas no Pacífico e à influência do La Niña. O mesmo deve ocorrer em uma pequena porção no sudoeste do Rio Grande do Sul.
O Inmet afirma que não estão descartados os temporais no Sul e no Sudeste.
No Amapá e no Pará, as temperaturas devem estar abaixo da média.
Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (região conhecida como Matopiba), Sudeste, Nordeste e extremo-sul do Rio Grande do Sul devem ter temperaturas acima da média.
Fonte: G1