John Hollis estava crente de que ficaria doente em abril de 2020: ele dividia a casa com uma pessoa que contraiu a covid-19, e que teve muitos sintomas. Mas nada aconteceu.
Em julho de 2020, totalmente por acaso, Hollis mencionou isso a Lance Liotta, professor na Universidade George Mason, nos EUA, onde Hollis trabalha na área de comunicação.
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Liotta, que pesquisa formas de combater o coronavírus, convidou Hollis para se voluntariar em um estudo científico sobre coronavírus na universidade.
Com isso, Hollis descobriu que não só tinha contraído o vírus, como seu corpo tinha superanticorpos que o tornavam permanentemente imune à doença — ou seja, os vírus entraram em seu corpo, mas não conseguiram infectar suas células e deixá-lo doente.
Entenda, no vídeo, como os anticorpos de Hollis podem ajudar na pesquisa contra a doença, e porque descobertas como essas muitas vezes não ocorrem porque pessoas negras participam menos de estudos nos EUA – uma das razões para isso é bastante chocante.
Produzido por Chelsea Bailey e Rod Macleod, da BBC.
Fonte: BBC