ECOLUNA – Programa de Aceleração do Crescimento, mudanças climáticas e povos indígenas

Até amanhã, cerca de 250 lideranças, representando 165 povos da Amazônia e de outras regiões do país, participam do III Fórum Permanente dos Povos Indígenas da Amazônia, em Porto Velho (RO). Também estão no evento, aberto ontem, representantes do Ministério Público, ambientalistas, especialistas em mudanças climáticas, em legislação indigenista e em políticas públicas, bem como representantes de órgãos governamentais envolvidos com a questão indígena.

O Fórum, cujo tema é “Territórios Indígenas: ameaças e oportunidades para o desenvolvimento sustentável”, está discutindo, entre outros assuntos, os empreendimentos (hidrelétricas, estradas, hidrovias etc) previstos no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e seus impactos sobre os territórios indígenas; mudanças climáticas e serviços ambientais prestados por esses povos; estratégias de proteção, gestão e sustentabilidade dos territórios indígenas.

O Fórum dos Povos Indígenas da Amazônia é promovido pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Suas análises e propostas serão recolhidas num documento final, a ser entregue ao poder público, e num plano de ação e mobilização “destinado a garantir o respeito aos direitos dos povos indígenas”.

Consumidor

O consumidor brasileiro dá cada vez mais valor às práticas de responsabilidade socioambiental das empresas e quer ter informações sobre o assunto, mas ainda está longe de incorporar esses valores nas compras do dia-a-dia. É o que mostram diversas pesquisas relacionadas ao tema. Uma delas, do Instituto Akatu, aponta que apenas 15% dos consumidores no Brasil deixam de comprar um produto ou falam mal de uma empresa que tenha prejudicado de alguma forma o ambiente e a sociedade na qual está inserida. Na Austrália, o percentual é de 51%; nos Estados Unidos, de 42%, e na Alemanha, também de 42%. A informação é da Folha de S. Paulo.

Água limpa

O governador Jaques Wagner lança oficialmente hoje, às 11h, na Governadoria, o Programa Monitora, que irá avaliar continuamente a qualidade das águas dos mais de 75 rios e seus afluentes em todas as 17 bacias hidrográficas da Bahia, também chamadas de Regiões de Planejamento e Gestão das Águas – RPGAs. Serão investidos R$ 6.625.893,56 até o ano de 2010 para a execução do Programa.

Revirando o tema lixo

Na próxima terça-feira, no Anfiteatro do Pavilhão de Agricultura, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ), o programa USP Recicla, da Agência USP de Inovação, realizará um encontro para apresentar os resultados das atividades desenvolvidas no Campus “Luiz de Queiroz” em 2007. Na ocasião será lançado o livro “Da pá virada: revirando o tema lixo”, que aborda as vivências em educação ambiental e resíduos sólidos.

De distribuição gratuita, a publicação reúne atividades pedagógicas – dinâmicas, jogos e oficinas – praticadas pelo Programa USP Recicla desde sua implantação na Universidade de São Paulo, em 1993. Em seu capítulo central, o livro apresenta 48 vivências que poderão auxiliar educadores em seus trabalhos educativos.

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