Um estudo desenvolvido pelo grupo Rumo ao Espaço, do curso de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, tem como objetivo desenvolver um motor de foguete movido a bicombustível.
O protótipo foi chamado de RE-100, mas ainda não pode ser usado em voos devido ao seu peso excessivo. O dispositivo terá capacidade de propulsão de até 100 quilos.
Os envolvidos pretendem desenvolver, também, um foguete que será propulsado pelo motor. “Depois vamos alterar o projeto inicial do motor para torná-lo viável para voo”, explicou a aluna de engenharia aeroespacial e integrante do grupo, Júlia Guimarães.
Os pesquisadores estão testando as partes componentes do motor e esperam iniciar os teste com o combustível ainda no segundo semestre de 2011.
O produto será fornecido por laboratórios da própria universidade ou obtido junto a empresas brasileiras. Para a fabricação da bioquerosene é necessária a utilização de óleos mais leves, como o de babaçu.
Cada motor deve receber ajustes, de acordo com o combustível que será utilizado. No caso da bioquerosene, devido a grande quantidade de moléculas de oxigênio na composição, o volume de oxidante para a realização da combustão é menor.
*Com informações da UFMG.