História de vida de LUCIANO PIZZATTO

Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo / Arquivo

Nascido em 23 de março de 1957, Luciano Pizzatto, casado, pai de 3 filhos, iniciou cedo sua historia de sucesso, empreendedorismo, liderança política e referencia ambiental.

Aos 14 anos foi emancipado e abriu sua primeira empresa de sonorização, a JETSOM, tornado-se uma das maiores do estado da sua época. Em seguida formou se em técnico em eletrônica pelo CEFET-PR (74), tendo recebido o Prêmio Nacional de Física em acústica na FEBRACI (74), Eng. Florestal pela UFPR (79) tendo recebido o 1º Prêmio Nacional de Ecologia (86) do CNPq/Fundação Roberto Marinho e Ministério de Minas e Energia, Especialista em direito socioambiental pela PUC-PR (04), Pós MBA em Inteligência Empresarial pela FESP (14).

Empresário, tendo desenvolvido conceitos como o Manejo Ambiental na qual criou o lema de “Conservar é saber usar” onde para ser sustentável deveria levar-se em conta se era economicamente viável, ecologicamente equilibrado e socialmente justo. Reconhecido por diversas premiações, atuando ainda nas áreas empresariais de Turismo, Seguros, Energia, Consultoria e Assessoria, Educação, Prestação de Serviços Técnicos, Comunicação eletrônica e Web, entre outras.

Exerceu atividades multidisciplinares, como Professor colaborador de Silvicultura da UFPR, comércio internacional no Canadá, jornalista especializado da revista Brasil Madeira na África do Sul, Técnico de vôlei no CMC, entre outras.

Foto: AEN

Participou de cerca de 50 conselhos, nacionais e internacionais, dentre eles o CONAMA, a Rede Latino-americana de Parques Nacionais, Conselho do Litoral do Paraná, Conselho Nacional de Valorização de Parques, Conselho Industrial do Paraná (COIND), FIEP, Conselho Superior Meio Ambiente da FIESP, e outros.

Foi Diretor de Parques Nacionais e Reservas do IBDF/IBAMA, tendo criado neste período 10 unidades de conservação federais, dentre elas os Parques Nacionais de Fernando de Noronha, Chapada dos Guimarães e Superagui.

Implantou o Conselho Nacional de Fauna, reativou o Conselho de Valorização dos Parques, participou de todo Programa Nossa Natureza, o qual culminou com a criação do IBAMA, tendo sido membro da Comissão de sua estruturação e realizado o primeiro programa emergencial de proteção às queimadas para a Amazônia em 89, propôs a criação do SNUC-Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

Deputado Estadual de 1989 a 1991 tendo sido relator geral do orçamento do Estado (89 e 90) e Deputado Federal de 1991 a 2015.

Participou e presidiu em cerca de 1.200 audiências públicas, seminários e reuniões técnicas públicas na área de meio ambiente, minorias e direito do consumidor, energia, segurança e defesa nacional, saúde e educação, desenvolvimento urbano e territorial.

Foi por 8 vezes vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Minorias, Presidente da Comissão de Defesa Nacional, Presidente da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, do PARLACOM, do Grupo Parlamentar Brasil-Itália entre outros.

Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo / Arquivo

Autor da primeira lei que ampliou os limites de uma Unidade de Conservação, e da primeira lei que criou uma Unidade de Conservação por iniciativa do Congresso, criando, assim, o Parque Nacional Saint-Hilaire/Langue e o Parque Nacional Marinho da Ilha dos Currais no Paraná.

Autor da proposta da Lei estadual de Florestas do Paraná, posteriormente reapresentada e transformada na lei 11.054/95.

Relator de leis como a de Crimes Ambientais, de Resíduos Nucleares, do novo Estatuto do Índio e da Lei de Mata Atlântica.

Foi relator ou presidiu cerca de 40 comissões especiais como a de Aramar, do incidente em Angra I, incidentes petrolíferos da REPAR, da P-36 e Projeto Pegasus, do massacre Yanomani, da intervenção militar nas favelas do RJ, do controle de Alcatrazes, do centro nuclear do Exército no RJ, da base da Antártica, da Força de Paz em Angola, dos Incêndios em Roraima, da CPI da Borracha, do protesto nuclear em Mururoa, dos centros de energia, águas, saneamento, resíduos, incineração, aterros, meio ambiente e desenvolvimento urbano/rural e similares na Alemanha, Suécia, Suíça, Dinamarca, França, Itália, Bélgica, Áustria, Canadá, Estados Unidos, China, Japão, Taiwan, Rússia, Chile, Argentina, Bahrein, Arábia Saudita, Kuwait, Portugal, Inglaterra, Irlanda, e observador internacional das eleições do Paraguai e da CPLP na Guiné Abissal entre outras atividades.

Recebeu dezenas de condecorações e menções honrosas nacionais e internacionais, entre elas todas as condecorações no mais alto grau da Marinha, do Exército, da Aeronáutica, do EMFA, da Ordem do Rio Branco das Relações Exteriores e da Ordem de Cavaleiro da República da Itália, tendo participado de mais de 30 missões oficiais ao exterior, 3 em áreas de conflito militar (Kuwait, Angola e Bósnia).

Deixou cerca de 130 artigos publicados, 4 livros e 1 Dicionário Sócio-ambiental.

Na área de Energia, presidiu a PEC do Gás, fiscalizou a negociação do Gasoduto Brasil-Bolivia, foi Presidente do Parlacom – Grupo Parlamentar dos Combustíveis, participou em missões na área de Petróleo e Gás, Biogás, energia solar, eólica e térmica, Smart city, Ecocity, Smart Gread, mitigação e prevenção a acidentes ambientais, descomicionamento on-shore e off-shore, produção e impactos de shale gás.

Foi Diretor Presidente da Compagas de janeiro/2011 até janeiro/2015, considerada neste período como a Empresa no Brasil que mais cresceu no Pais pela revista Exame, ampliando seu faturamento anual de R$ 230 milhões para R$ 2,4 Bilhões, com missões e participações de eventos nacionais e internacionais no setor de Petróleo e Gás, criando a Abiogás, o sistema de distribuição de Londrina e de São Mateus do Sul e os gasodutos estruturantes para Carambei/Castro e Região Metropolitana de Curitiba.

Falecendo em 21 de março de 2018 enquanto exercia a função de Secretário Especial de Representação do Paraná, chefiando ainda o Escritório de Representação do Estado em Brasilia. Ficando as lembranças felizes, ensinamentos e conquistas durante seu legado.