Informações sobre problemas causados por substâncias perigosas estão sendo apuradas para atendimento à Convenção de Roterdã, que trata do comércio mundial desses produtos que trazem risco à humanidade e à vida silvestre.
A decisão faz parte de um programa governamental de incentivo ao registro de produtos biológicos, que busca ampliar o uso de defensivos desse tipo, conhecidos tecnicamente como produtos biológicos de controle, e reduzir o prazo para avaliação dos pedidos de certificação.
A maior parte dos produtos que fazem parte do acordo internacional são agrotóxicos. E o Brasil é considerado referência positiva no cumprimento do tratado de Roterdã.
Pulverizados sobre a floresta, os agrotóxicos têm o poder de desfolhar as árvores. Após a pulverização as árvores que têm valor comercial são derrubadas com motosserras.
A ideia é combater plantas exóticas e invasoras, como a braquiária, um tipo de capim usado em áreas de criação de gado que ameaça o crescimento de outros vegetais.
Tema será discutido na 5ª Conferência das Partes da Convenção de Roterdã, que regulamenta o comércio internacional de produtos químicos perigosos, em junho em Genebra (Suíça).
Marcha em Brasília reuniu pequenos agricultores, trabalhadores rurais sem terra, ambientalistas, representantes das populações atingidas pela construção de barragens, quilombolas, estudantes e integrantes de várias entidades sociais.