Estudo aponta que a temperatura da região tem aumentado 0,6 grau Celsius por década, enquanto a média no restante do planeta é de 0,2 grau. Alta é atribuída a variações climáticas naturais e ao comportamento humano.
Segundo relatório do IPCC, grandes investimentos e cortes drásticos das emissões são necessários para evitar desastres, à medida que glaciares se derretem e cidades afundam. “É preciso ação urgente e ambiciosa”, afirma.
Novas medições mostraram o aquecimento mais acentuado desde 1971. Emissão de gases do efeito estufa pela ação humana aquecem a atmosfera, e grande parte do calor é absorvida pelos oceanos, o que obriga a vida marinha a fugir para águas mais frias.
A máquina de fake news divulgou no início do ano que o Brasil teria o inverno mais rigoroso da história. Mas os dados de julho de 2018 mostram que a temperatura foi alta em todo o país.
A onda de calor que atinge a Europa chega em temperaturas recordes em alguns lugares, como Espanha e Portugal. Lisboa registrou 44°C enquanto Alvega, um distrito de Santarém, bateu os 46,8°C.
Pesquisa feita com um grupo de 200 mil tartarugas no norte da Grande Barreira de Corais, na Austrália, revelou que isso representa uma ameaça para a população do réptil em extinção.
Kevin Anderson, especialista em clima, diz que manter o teto de 2ºC no aumento da temperatura é escolha e que países têm que agir rapidamente. Segundo ele, é moralmente errado culpar China por aquecimento global.