O grupo farmacêutico e agroquímico alemão Bayer pagará quase 40 milhões de dólares em um processo nos Estados Unidos sobre o glifosato, o herbicida mais utilizado do mundo, acusado de provocar problemas de saúde.
País parou de usar herbicida em 2015, mas EUA pressionam por nova ofensiva diante do aumento da produção de cocaína. Ativistas temem retrocesso no processo de paz e retorno de tempos brutais na luta contra as drogas.
Aproximadamente um terço da receita das principais fabricantes de agrotóxicos do mundo vem de produtos classificados como “altamente perigosos” — que têm como destino, em sua maioria, países emergentes, como Brasil e Índia, e países pobres.
Lei para proibir todos os usos do herbicida no país recebe apoio tanto de social-democratas quanto de liberais e populistas de direita. Produto desenvolvido pela Monsanto foi apontado como cancerígeno em estudos.
Aprovações vêm crescendo desde 2016, mas frequência aumentou neste ano, com 169 produtos liberados até meados de maio. Ativistas manifestam preocupação e governo diz que maioria dos produtos aprovados já são usados no país.
Justiça responsabiliza empresa por problemas neurológicos de homem que diz ter inalada herbicida acidentalmente. Ele exige 1 milhão de euros de indenização. Bayer, dona da Monsanto, cogita recorrer.
Júri nos EUA decide que empresa deverá indenizar vítima por não alertar sobre o risco apresentado pelo herbicida Roundup, amplamente utilizado ao redor do mundo mas, segundo a OMS, potencialmente cancerígeno.
Um júri de San Francisco, nos Estados Unidos, decidiu na terça-feira que o agrotóxico mais usado do Brasil e no mundo foi um “fator importante” no desenvolvimento do câncer de um homem.