A partir do dia 1º de abril, a pesca dos camarões rosa, sete barbas e branco na região Nordeste passa a ter novas regras definidas pelo Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Duas vezes por ano, a captura dos camarões ficará suspensa, conforme o seguinte calendário: nos estados de Alagoas e Sergipe e norte da Bahia – até a praia do Forte – a proibição da pesca será entre 1 de abril e 15 de maio e entre 1 de dezembro e 15 de janeiro. No sul da Bahia, haverá apenas uma suspensão anual entre 15 de setembro e 30 de novembro.
A decisão tem o objetivo de preservar os recursos pesqueiros contra o excesso de exploração comercial. “As definições sobre os períodos de defeso e os critérios a serem adotados surgiram como o resultado de várias reuniões sobre o tema realizadas pelo Ibama com as comunidades envolvidas diretamente com a pesca do camarão”, afirma Rômulo Mello, diretor de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama.
De acordo com as novas medidas, a pesca dos camarões no litoral de Alagoas poderá ocorrer apenas a partir de uma milha náutica da costa. Em Sergipe, a restrição mínima é de duas milhas náuticas e no norte da Bahia, de três milhas, no mínimo. Além desses três estados, o Ibama também proibiu para todo o litoral do Nordeste o uso de rede de arrasto com malha inferior a vinte e oito milímetros, assim como o uso do sobre-saco nas redes. Em toda a região também fica proibido o arrasto com embarcações motorizadas em regiões estuarinas, consideradas berçários da vida marinha. (Ascom Ibama)
Por que capturar um inseto pode acabar em multa
Em 21 de junho, Luís Paulo dos Santos Pereira, estudante de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), andava por uma área do Serviço Florestal Brasileiro, ao lado do campus universitário, com uma rede coletando insetos para uma tarefa de aula, quando foi abordado e multado por um fiscal do Ibama.
