Com o objetivo de discutir estratégias de controle para a dispersão do mexilhão dourado no Estado de Mato Grosso do Sul e na bacia do Alto Paraguai, a Embrapa Pantanal – unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, reúne especialistas na área durante esta quarta-feira (30) para avaliar a implantação de um plano de ação emergencial na região.
A reunião contará com a participação do superintendente de Pesca no Estado, Thomas Liparelli. Também participam da reunião representantes de diversos segmentos relacionados a conservação ambiental no Estado, especialmente no município de Corumbá.
O plano emergencial faz parte das ações propostas pela Força Tarefa Nacional criada pelo Ministério de Meio Ambiente por meio da portaria 494, que define um Plano de Ação Emergencial. Inicialmente foi lançado na bacia do Paraná, através da Cesp – Companhia Energética de São Paulo e, que, deve ser lançado ainda neste ano para atender a bacia do Alto Paraguai.
De acordo com a pesquisadora da Embrapa Pantanal, Márcia Divina de Oliveira, a idéia é definir quais tipos de atividades poderão ser mais efetivas na região, considerando os trabalhos que já vem sendo desenvolvidos pela Força Tarefa na bacia do Paraná. As ações do plano tem como meta controlar a transposição do mexilhão dourado para as bacias hidrográficas ainda não atingidas.
A abertura da reunião está prevista para às 8h45, sendo que na seqüência os participantes acompanham palestra enfocando o plano de ação emergencial para o controle do mexilhão dourado implantado pela Cesp na região do Alto Paraná, que será apresentado pelo engenheiro André Luis Mustafá. Em seguida os especialistas discutem estratégias de ação para o controle do mexilhão dourado na bacia do Alto Paraguai. O encontro tem continuidade durante o período da tarde, quando serão definidas ações que integram o plano de ação emergencial no Estado.
O mexilhão dourado é um molusco de água doce originário do Sudeste Asiático que invadiu a bacia do Prata em 1991 e já se encontra no rio Paraguai e alguns de seus tributários, constituindo-se em um problema de abrangência ambiental e econômico. (denise@cpap.embrapa.br)