A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu neste sábado (26), ao deixar o Incor – Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, a atuação da Polícia Federal no Pará, na região onde foi assassinada no último dia 12 a missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang. Para Marina, a ação da PF “é consistente”.
A ministra afirmou que vai dar continuidade às ações que vem desenvolvendo no Pará e que esse trabalho será revezado com o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto. “A determinação é de não diminuir as atividades que temos planejado e as ações que precisam ser tomadas”, disse.
Sobre a presença do FBI – polícia federal dos Estados Unidos – no país para acompanhar as investigações da morte da freira, a ministra disse que desconhece as relações entre as polícias americana e brasileira e que os trabalhos de investigação são de responsabilidade do Ministério da Justiça.
Marina Silva foi internada na última sexta-feira (25) com dores toráxicas. Depois de ser submetida a exames cardiológicos, como ecocardiograma e eletrocardiograma, ficou afastada a hipótese de infarto do miocárdio e complicações respiratórias.
Segundo a assessoria de imprensa da ministra, os médicos constataram que as dores na região toráxica são resultado de uma hérnia de disco – compressão de um nervo da espinha, causada pelo deslocamento de amortecedores da coluna. Segundo orientação médica, ela deve fazer fisioterapia nos próximos dias e usar um “colar cervical” para aliviar a dor e distender a coluna vertebral. (Elisângela Cordeiro / Agência Brasil)