Depois de ter criado em laboratório o pinheiro araucária, a árvore símbolo do Paraná, um professor da UFPR – Universidade Federal do Paraná descobriu outros caminhos para a reprodução da espécie ameaçada de extinção.
Graças ao trabalho do professor e pesquisador Flávio Zanetti, cada vez mais homem e ciência são aliados importantes na preservação do pinheiro araucária. O professor depositou nos botões de pinheiros fêmeas o pólen dos pinheiros machos e obteve da natureza a resposta esperada: é possível substituir a ação do vento pela mão do homem.
Mas a ciência quer buscar outra resposta. Agora o professor quer saber até que ponto a polinização artificial pode garantir o aumento na produção de pinhões. O pesquisador já está colhendo as primeiras pinhas, objeto do estudo científico, e já ficou satisfeito com as primeiras sementes colhidas.
Pelo método natural, um pinheiro chega a ter cem pinhas contendo em média 150 sementes cada, mas com o sistema artificial de reprodução, Elói Zanetti espera multiplicar pinhas e pinhões. (TV Paranaense)