No seu segundo dia sobre a Península de Yucatán, no México, o furacão Wilma já deixou seis mortos e milhares de refugiados, entre eles, diversos turistas estrangeiros, que aguardam a passagem da tormenta em abrigos superlotados.
O furacão, que se desloca lentamente pela península, a cerca de 6 quilômetros por hora, provocou ondas enormes que chegaram a atingir o terceiro andar de alguns hotéis no balneário de Cancún e destruiu a rede elétrica da região e centenas de casas.
Uma outra tempestade tropical, batizada de Alpha, já se formou no Mar do Caribe, garantindo para 2005 o indesejável recorde de furacões em uma temporada.
Metereologistas afirmam que, na manhã deste domingo, o Wilma se enfraqueceu, transformando-se em uma tempestade de categoria dois, ou seja, com ventos de 160 quilômetros por hora, mas ele pode voltar a ganhar força no seu caminho em direção à Flórida.
O governo americano já determinou a retirada de 80 mil moradores da região de Flórida Keys, onde o furacão deve chegar entre este domingo e segunda-feira.
Centenas de milhares de pessoas tiveram que deixar as suas casas na região litorânea oeste de Cuba, que já está sendo castigada por chuvas torrenciais e um tornado provocados pelo Wilma.
No balneário turístico de Playa del Carmem, que foi devastado pela passagem do furacão, duas pessoas morreram na explosão de um tanque de gás. No oeste da península, um homem morreu esmagado pelos galhos de uma árvore.
No balneário de Cozumel, duas pessoas teriam morrido durante a passagem do furacão, enquanto outra morreu em Cancún depois que o forte vento provocado pelo Wilma arrombou uma janela.
Os ventos fortes também lançaram árvores e destroços ao ar.
Em Cancún, dezenas de pessoas saquearam ao menos quatro lojas de conveniência, carregando sacolas com latas de atum e macarrão, enquanto outros arrastaram mesas, cadeiras e lâmpadas de uma loja de móveis destruída pelo furacão.
Fonte: BBC On Line