Grupo poderá avaliar impactos sócio-ambientais da Eucaliptocultura no sul da Bahia

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias se reúne nesta quarta-feira (26) e pode votar, entre outros itens, requerimento do deputado Luiz Alberto que pede a formação de um grupo de trabalho buscar soluções sobre impactos sócio-ambientais em comunidades afetadas pela monocultura do eucalipto no extremo sul da Bahia. O deputado propôs a criação do grupo na semana passada, durante reunião conjunta das comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Direitos Humanos e Minorias, sobre a expansão da eucaliptocultura no Brasil. “Na reunião ficou evidente a necessidade de ampliar os canais de comunicação entre os diversos atores com interesse na eucaliptocultura e seu impacto sócio-econômico”, ponderou.

Luiz Alberto ressaltou o elevado desempenho econômico da eucaliptocultura, por meio de empresas como Veracel Celulose S.A. (empresa controlada pela brasileira Aracruz Celulose e pela sueco-finlandesa Stora Enso) e a Suzano Papel e Celulose, que ocupam um lugar de destaque no conjunto produtivo nacional e, em particular, no extremo sul da Bahia. “A valiosa contribuição dessas empresas para a geração de divisas é bastante divulgada e conhecida. Entretanto, vários atores sociais têm questionamentos quanto ao efetivo alcance dessas ações e, em especial, o retorno dos supostos benefícios para as comunidades diretamente afetadas”, afirmou o deputado. Ele questiona ainda o efetivo cumprimento da legislação ambiental, os impactos ambientais de longo prazo em área previamente ocupada por Mata Atlântica e a geração direta de empregos. A reunião será realizada às 14h30, no plenário 9.
(Fonte: Agência Câmara)