Cerca de 700 cientistas de 60 países reunidos em Oaxaca, no sul do México, pediram aos governos que incluam a defesa da biodiversidade em seus programas para conter a grave deterioração do meio ambiente.
Convocados pela organização Diversitas-Internacional, os cientistas assinaram a Declaração de Oaxaca, na qual propõem à ONU – Organização das Nações Unidas e aos governos o estabelecimento de “conselhos científicos independentes” para que façam parte da tomada de decisões das políticas públicas.
Em sua declaração, os cientistas enfatizaram que a destruição dos recursos naturais é resultado das atividades humanas, e que as políticas na matéria foram insuficientes para diminuir as conseqüências. Também insistiram na necessidade de que os governos apóiem os trabalhos de pesquisa interdisciplinar e na formação de especialistas para reivindicar a tarefa das comunidades locais.
Durante o encontro, o vice-presidente da Diversitas, Rodolfo Dirzio, pediu a união de esforços para frear a destruição das áreas verdes do planeta. Segundo ele, 14 milhões de hectares de floresta tropical são destruídas por ano no mundo, o que constitui “uma ameaça muito séria”.
Os especialistas apontaram a necessidade de comprometer recursos para desenvolver programas que ajudem a conservar a biodiversidade, “sobretudo em países em desenvolvimento”. (Efe/ Estadão Online)