O vice-presidente do Bird – Banco Mundial, Ian Johnson, afirmou a importância de o mundo rico ajudar os países em desenvolvimento a crescer economicamente, mas de modo compatível com o meio ambiente. “Os países pobres são especialmente vulneráveis ao aquecimento do planeta e as populações mais pobres desses países o são ainda mais”, afirmou Johnson, no início de um diálogo internacional entre legisladores e representantes do mundo empresarial sobre a mudança climática.
Dirigindo-se à reunião em teleconferência, a ministra britânica do Meio Ambiente, Margaret Beckett, referiu-se aos países emergentes como México, Brasil e China, e disse que suas emissões de gases de efeito estufa aumentarão de modo dramático nos próximos anos. “É preciso reconhecer seu direito de crescer e se desenvolver, mas os países do G8 (os mais industrializados) têm também a responsabilidade de ajudá-los a minimizar o impacto desse crescimento no clima mundial”, disse Beckett.
Em declarações a EFE em um intervalo da reunião, o brasileiro Otaviano Canuto, diretor-executivo do Banco Mundial, destacou que o Brasil desenvolveu tecnologias limpas e combustíveis alternativos como o etanol, capazes de substituir com vantagem ao petróleo. “A Colômbia e a República Dominicana já o utilizam”, afirmou Canuto, que explicou que a tecnologia brasileira pode ter valor para outras regiões, e disse que seria difícil que o resto do mundo apostasse no Brasil como único produtor da matéria-prima. (Efe/ Estadão Online)