A descoberta de restos de titanossauros na Argentina, entre eles exemplares adultos e filhotes, abriu a hipótese da existência de uma espécie até hoje desconhecida deste tipo de répteis que viveram no final do período Cretáceo.
O anúncio foi feito pelo presidente do Museu Geo-paleontológico de Lerici, norte da Itália, Beppe Mecconi, ao divulgar detalhes da missão de especialistas italianos na província de Rio Negro, na Patagônia argentina.
As tarefas, disse Mecconi, foram conduzidas por “Pangea”, a associação que reúne quatro museus italianos, o de Lerici, o Cívico de Trento, o de História Natural da Universidade de Pisa e o dos Fósseis de San Valentino.
“A missão 2006 seguiu uma primeira campanha de escavações realizada um ano atrás e nos colocamos em contato com o Museu da Argentina de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia de Buenos Aires para iniciar uma colaboração oficial de investigação que prevê a utilização de novas tecnologias e intercâmbios culturais entre Itália e Argentina”, disse Mecconi.
A campanha deste ano foi realizada para recuperar fósseis de dinossauros identificados há um ano. Em termos científicos, foi encontrado um nível de espessura de 1,5 a 2 metros de terreno rico em fósseis.
Foram identificados quatro esqueletos de titanossauros adultos bem conservados, saurópodes herbívoros muito difundidos no período Cretáceo nas áreas austrais. (Folha Online)