Cerca de 300 espécies de mamíferos da Amazônia e de outras regiões do Brasil estão catalogadas e disponíveis no site do MMA – Ministério do Meio Ambiente. O número corresponde a quase 60% das espécies desse grupo onhecidas no país. O trabalho reúne nomes científicos e populares sobre as espécies e está em um sistema eletrônico de busca, que deve auxiliar o trabalho de pesquisadores e permitir que acompanhem o surgimento de novos termos.
“O objetivo é controlar, principalmente, os nomes populares”, diz a pesquisadora Olímpia Resque, autora do trabalho que deu origem ao banco de dados. “Se cada pessoa usar um termo diferente para a mesma espécie, a informação será diluída.”
Resque organizou o “Vocabulário de Mamíferos da Amazônia” como conclusão de curso de especialização em bibliotecas universitárias na UFPA – Universidade Federal do Pará. Segundo a bibliotecária, as informações coletadas se baseiam em obras de referência como dicionários e enciclopédias, bem como em obras mais gerais e antigas, como as escritas por viajantes e naturalistas.
“A terminologia está organizada em ordem alfabética tanto pelos nomes científicos quanto pelos populares, mas remete sempre ao termo mais conhecido e usado. Por exemplo, o termo ‘anta’ possui a terminologia cientifica e todos os sinônimos populares, mas todos os nomes são remetidos ao mais usado e conhecido, ou seja, a palavra ‘anta’”, explica a pesquisadora, que trabalha na Coordenação de Informação e Documentação do Museu Emílio Goeldi. (Radiobrás)
Por que capturar um inseto pode acabar em multa
Em 21 de junho, Luís Paulo dos Santos Pereira, estudante de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), andava por uma área do Serviço Florestal Brasileiro, ao lado do campus universitário, com uma rede coletando insetos para uma tarefa de aula, quando foi abordado e multado por um fiscal do Ibama.
