Segundo a pesquisa, o manejo da osteoporose em homens pareceu ser significativamente deficiente se comparado ao das mulheres em termos de identificação, diagnóstico e tratamento. “Um erro de julgamento comum é o de que a osteoporose é uma doença da mulher. Por essa razão, estudos anteriores têm demonstrado que o diagnóstico e tratamento de osteoporose em homens estão muito abaixo da taxa das mulheres”, afirmaram os pesquisadores no artigo.
Para o trabalho, os estudiosos realizaram um estudo prospectivo com 875.000 pacientes acima dos 50 anos. A métrica utilizada para calcular o manejo de osteoporose foi a comparação do número de scans DEXA, de medicações utilizadas e a taxa de fratura entre homens e mulheres.
“Identificamos que a taxa global de fratura em mulheres foi 2,7 vezes maior que a dos homens. Entretanto, no diagnóstico e tratamento as mulheres receberam 11,7 vezes o número de scans DEXA e 11 vezes o número de medicações antiosteoporose, não incluindo estrogênio e outras terapias de reposição hormonal”, disse Richard, no texto da apresentação.
Ainda de acordo com o artigo, mesmo após fratura, as mulheres pareceram ser 2,3 vezes mais propensas a receber um scan DEXA e 2,7 vezes mais propensas a receber tratamento antiosteoporose do que homens.
(Fonte: Agência Notisa)