Arqueólogos descobrem 397 tumbas de 2.300 anos na China

Arqueólogos chineses descobriram recentemente, em pleno centro de Louyang, antiga capital do império chinês, 397 tumbas pertencentes à dinastia Zhou do Leste – séculos 8 a 3 a.C. -, segundo a agência oficial “Xinhua”.

Também foram encontrados na necrópole, de 6 mil metros quadrados, 18 altares de sacrifício de cavalos e outros animais e túmulos de dinastias posteriores, como a Qin (3 a.C.) ou a Han (3 a.C. a 1 d.C.), acrescentou a agência.

Os especialistas acreditam que seja um cemitério para reis e aristocratas da época e que, após ser usado por vários séculos, foi destruído mais de mil anos depois, no século 11 da nossa era.

A descoberta arqueológica foi feita de forma casual, durante obras na praça principal da cidade de Luoyang, localidade famosa por suas cavernas budistas (Patrimônio Mundial da Unesco).

As escavações agora estão concentradas na área maior de sacrifícios achada, em busca do túmulo de algum rei ou aristocrata importante, pois naquela época se costumava colocar cavalos e carros perto das tumbas das pessoas mais ilustres do reino.

Dentro das tumbas, inclusive as pertencentes a classes mais humildes, estão cerâmicas, bronzes, armas e artigos de jade.
(Fonte: EFE/Folha Online)