A ciência da análise de DNA está ajudando a proteger os elefantes, mostrando á polícia e aos ambientalistas a fonte do marfim do mercado negro. O preço do marfim praticamente quadruplicou nos últimos anos, levando os caçadores clandestinos a matar mais elefantes.
A proteção dos grandes mamíferos é dificultada pelo fato de que esses animais se espalham por boa parte da África, e as autoridades não conseguem determinar exatamente onde a caça clandestina tem lugar.
Mas a apreensão de mais de seis toneladas de marfim em Cingapura, em 2002, ajudou a resolver parte do enigma, de acordo com artigo publicado na edição online do periódico Proceedings of the National Academy of Sciences por Samuel K. Wasser, do Centro para Conservação Biológica da Universidade de Washington.
Wasser e colegas coletaram amostras do marfim confiscado e compararam-nas com DNA coletado de elefantes de diversas partes do continente.
A comparação mostra que as presas apreendidas no mercado negro viera, de elefantes das savanas, principalmente de uma pequena área no sul da África, muito provavelmente centrada na Zâmbia, dizem os pesquisadores. (Associated Press/ Estadão Online)