“Eles vivem nessa tradição há centenas de anos, é parte de suas vidas”, declarou Joji Morishita, delegado alternativo do Japão à CIB, durante a reunião anula da comissão, que reúne 77 países.
A proposta japonesa desencadeou um longo debate, um dia depois de a CIB permitir que os nativos do Alasca continuassem a realizar caçadas de subsistência a baleias até 2012.
“A ciência não pode riscar a linha entre caça costeira de pequeno porte e caça tribal”, disse Morishita. Há mais de 20 anos que o Japão busca o status de “caça comunitária”, o que daria ao país cotas de abate de baleias semelhantes às destinadas ao nativos do Ártico. O Japão já mata mais de 1.000 baleias ao ano, sob uma cláusula da CIB que permite a caça para fins científicos, mas comercializa a carne desses animais.(Associated Press/ Estadão Online)