Apenas 1 dos 11 satélites que estão em operação, o NOAA-12, detectou neste ano 25.290 focos, sendo 16 mil na Amazônia. “Esses dois novos satélites vai permitir mais qualidade no serviço de monitoramento das queimadas. Vamos saber mais sobre a destruição”, informou o pesquisador do Departamento de Queimadas do Inpe Alberto Setzer.
Campeão em queimadas no mundo, o Brasil também é o país que mais utiliza satélites para monitorar tais condições. O trabalho do Inpe de detectar os focos de calor começou em 1987. Os 11 satélites geram centenas de imagens, atualizadas sete vezes por dia. Esse monitoramento, que pode ser acompanhado pela internet, auxilia, por exemplo, o Ibama no acompanhamento da situação de risco em florestas, ajudando o Corpo de Bombeiros no combate às queimadas. Ao todo, cerca de 2 mil usuários entre instituições, universidade e pessoas físicas recebem as informações dos satélites diariamente. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”. (Globo Online)