Os arquitetos responsáveis, de Barcelona, dizem que o hotel espacial será o mais caro da galáxia, com preço de quatro milhões de dólares por uma estadia de três dias.
Durante o período, os hóspedes poderão ver o sol subir 15 vezes ao dia e usarão roupas com tiras de velcro para se deslocar pelo quarto, agarrados à parede como o Homem-Aranha.
Xavier Claramunt, o diretor da empresa, diz que a estrutura do hotel de três quartos, formada por cápsulas conectadas que lembram o modelo de uma molécula, foi determinada pelo fato de que cada quarto-cápsula tem de se encaixar no interior de um foguete para ser levado ao espaço.
“O maior desafio são os banheiros, em gravidade zero”, afirmou Claramunt. “Não é fácil acomodar as atividades mais íntimas dos hóspedes”.
Mas a equipe pode já ter resolvido o problema das duchas em gravidade zero – os hóspedes contarão com uma sala de spa na qual bolhas de água vão flutuar.
Quando eles não estiverem nas escotilhas admirando a vista, poderão participar de experiências científicas sobre viagens espaciais.
O Galactic Suite começou como um hobby para Claramunt, que foi engenheiro aerospacial, até que um entusiasta da exploração espacial decidiu transformar a ficção científica em realidade, investindo os três bilhões de dólares necessários para a construção.
Uma companhia americana que tem como objetivo a colonização de Marte, considera o Galactic Suite como primeiro passo para essa meta e aderiu ao projeto. Outros investidores privados de Japão, EUA e Emirados Árabes Unidos negociam para entrar no projeto.
Claramunt é discreto quanto à identidade do generoso patrocinador de seu projeto, mas não hesita em descrever os potenciais clientes.
“Calculamos que existam 40 mil pessoas no mundo que poderiam arcar com o custo da estadia no hotel. Mas ainda não sabemos se elas vão querer gastar dinheiro para ir ao espaço”, disse. (JB Online)