“Tem que consumir alimentos de procedência conhecida e tratar com a higiene para tirar o excesso de agrotóxico. A vigilância sanitária tem um papel fundamental nisso, que é garantir que aquele alimento chegue níveis recomendáveis ou aceitáveis mundialmente”, afirmou, durante o 2º Seminário Nacional sobre Agrotóxico, Saúde e Ambiente.
Segundo ele, cabe à Vigilância Sanitária proteger o consumidor de possíveis efeitos negativos na saúde da ingestão de agrotóxicos.
“O agrotóxico a gente não vê, então, essa proteção tem que ser feita observando o rigor e o critério na aplicação e no uso dessas substâncias e fazendo o monitoramento dessa utilização”,
Ele lembrou que existe uma legislação que determina como deve ser feita a aplicação do agrotóxico, o que protege trabalhador. Mas o consumidor não tem muito a fazer. “A proteção do consumidor de fato é superficial”.
Por isso, reiterou, o consumidor deve estar atento.
De acordo com a última pesquisa do Sintox – Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, vinculado à Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz, em 2005, foram registrados 8,1 mil casos de intoxicação e 159 mortes pelo uso inadequado dos agrotóxicos. (Agência Brasil)