Quando uma fita adesiva comum é arrancada de uma superfície, rachaduras se propagam pelo adesivo, a partir do ponto onde a fita está sendo despregada. Desse modo, a fita pode, novamente, ser colada, mas as rachaduras permanecem – o que prejudica sua aderência.
Os pesquisadores descobriram que diversos pequenos sulcos nas pontas dos dedos dos sapos aumentam sua adesão a uma superfície. Tais “impressões digitais” previnem a propagação de rachaduras quando o pé do animal desgruda da superfície.
Baseado nisso, os cientistas criaram camadas elásticas compostas por sulcos cheios de ar e fluidos e as juntaram com uma outra camada adesiva. O resultado: fitas adesivas com aderência 30 vezes maior que adesivos comuns e com a possibilidade de serem despregadas e reutilizadas.
O estudo, que será publicado na edição desta sexta-feira (12), da revista científica Science, foi patrocinada pelo IIT e pelo Departamento de Ciência e Tecnologia da Índia. (Estadão Online)