Há cinco anos, pesquisadores da Universidade Federal do Ceará estudam o novo mosquito, que é nativo da Ásia e se adaptou rapidamente ao país. O mosquito tem as mesmas características do Aedes aegypti, transmissor da doença, inclusive as listras pelo corpo.
Os pesquisadores trabalham com amostras coletadas em parques, praças e resistências de Fortaleza. A primeira vez que encontraram o inseto foi em 2005, em apenas uma área da cidade.
O próximo passo da pesquisa é realizar o estudo viral para confirmar se o novo mosquito também é transmissor da dengue. “O importante é que população realmente execute as medidas de prevenção, evitando depósito e recipientes que acumulam água”, afirmou a pesquisadora Izabel Guedes.
Em 2007, foram registrados mais de 450 mil casos da doença, o que equivale a um crescimento de 50% no número de casos em relação ao ano passado. O Ceará é um dos seis estados com a situação mais problemática, com 36.387 casos. (Gazeta do Povo/PR)