Bloomberg disse que em Nova York “as pessoas que não eram capazes de chegar a um acordo sequer sobre a hora, e agora concordam que chegou o momento de trabalhar juntas para o futuro da cidade” em relação à mudança climática.
Segundo ele, a metrópole americana aprendeu com a experiência de outras grandes cidades, como Londres, Nova Délhi, Xangai e Tóquio, entre outras, para aliar desenvolvimento urbanístico e respeito ao meio ambiente.
Sob seu mandato, Nova York aprovou por conta própria o Protocolo de Kioto e se comprometeu a reduzir suas emissões poluentes.
Outras iniciativas do prefeito foram dedicar US$ 80 milhões – 10% do custo do fornecimento elétrico de toda a cidade – a planos para emitir menos dióxido de carbono; destruir velhas fábricas poluidoras e reduzir drasticamente, através de impostos, o número de automóveis nas ruas.
O prefeito e empresário destacou o papel das cidades, onde vive metade da população mundial, na luta contra o aquecimento global.
Para ele, os prefeitos e vereadores costumam ser mais pragmáticos e menos políticos que os governantes e, por isso, mais eficazes em concretizar medidas para conter os efeitos da mudança climática.
Bloomberg, que chegou ao cargo pelo Partido Republicano, mas este ano se declarou independente, aproveitou a ocasião para brincar com a chegada a Bali do democrata Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e Nobel da Paz de 2007 por seus esforços contra o aquecimento global.
“Serei um duro rival para seu discurso, mas sei que, de alguma forma, Al conseguirá se expressar”, disse, entre risos do público. (Yahoo Brasil)