A árvore tinha sido derrubada à força pelos agentes, apesar da oposição de um grupo de ativistas.
Desde o dia 12 de dezembro, dez membros da organização ambientalista “Robin Wood” tentavam proteger a árvore com mais de 300 anos de vida, cujo corte tinha sido decidida pelas autoridades locais para facilitar a construção de uma nova ponte sobre o rio Elba.
Os ativistas ambientais, que realizaram as festas de Natal e Ano Novo nos galhos da gigantesca árvore, foram retirados esta madrugada à força pela Polícia.
A operação policial, que começou à noite de surpresa, superou o número de ativistas, que só conseguiram reunir cem manifestantes e não puderam receber reforços, já que as ruas próximas à árvore tinham sido bloqueadas pelos agentes.
Os ecologistas tentavam realizar uma campanha contra a ponte, cuja construção começou em novembro após uma batalha com os tribunais e contra dos critérios da Unesco.
A organização da ONU ameaçou retirar o status de Patrimônio da Humanidade do Vale do Elba por considerar que a obra prejudicará a visão sobre a chamada “Florença do Elba”.
As obras foram iniciadas depois que a justiça desprezou vários processos, entre eles um dos ecologistas, que afirmavam que a construção destruiria o habitat do “Rhinolophus hipposideros”, um morcego de quatro centímetros.
A estas críticas se unem as da Unesco, que em julho pediu às autoridades locais que detivessem a construção. Caso contrário, a entidade ameaçou retirar do Vale do Elba o status de Patrimônio da Humanidade, concedido em 2004.
As autoridades e outros partidários da obra argumentam que a nova ponte descongestionará o tráfego.
Já quem é contra a construção aponta questões estéticas e ambientais, já que ela deslocará para os arredores da cidade e para o vale os efeitos poluentes do trânsito, especialmente o de veículos pesados. (Yahoo Brasil)