O estudo “A tempestade perfeita na Amazônia: desenvolvimento e preservação no contexto da IIRSA” também será encaminhado a autoridades brasileiras. O IIRSA prevê a construção de rodovias, hidrovias e ferrovias para interligar a região amazônica, além de oleodutos, gasodutos e linhas de energia. Tudo isso dentro na região de maior biodiversidade do planeta: Amazônia, cerrado e Andes tropicais.
Segundo Timothy Killeen, da Conservation International e autor do estudo, será essencial expandir o mecanismo de créditos de carbono para evitar o desmatamento. Killeen calcula que a Amazônia esteja avaliada em US$ 1 trilhão a US$ 10 trilhões em créditos de carbono. Ao se implementar o sistema de recompensas a países por desmatamento evitado, uma redução anual gradual de 5% no desmatamento poderia render US$ 647 milhões no primeiro ano para os países e US$ 8,6 bilhões no décimo ano. Esses recursos poderiam ser investidos em saúde e educação para populações locais. (Estadão Online)