Degradação do ambiente aumenta risco de febre amarela, diz biólogo

O biólogo Rafael Piovezan, coordenador do Centro de Zoonoses de Santa Barbara d’Oeste (138 km de São Paulo), fala sobre a forma a atual forma de transmissão da febre amarela. Segundo ele, esta é uma doença que circula em áreas silvestres e que tem se inserido nas cidades principalmente por meio da urbanização, que comprimiu os espaços florestais e pela maior visitação das pessoas a estes ambientes.

Segundo Piovezan, a doença é contraída por meio do mosquito haemagogus que circula entre os macacos, mas o Aedes aegypti, vetor da dengue, também tem a capacidade de propagar a doença, caso contamine alguém que tenha a febre amarela.

Ele explica que, diferentemente do que pensa a maioria das pessoas, não há uma epidemia da febre amarela, que foi erradicada na década de 1940. Também esclarece que sempre houve relatos de casos isolados durante os anos seguintes, assim como malária e leishmaniose.

O biólogo afirma que o principal método de combate é não freqüentar áreas consideradas de risco pelo Ministério da Saúde e, se for necessário, aconselha a tomar a vacina dez dias antes da viagem. (Folha Online)