O objetivo da UE é “manter seu papel como líder na luta contra a mudança climática”, explicou o presidente rotativo do Conselho Europeu, o primeiro-ministro esloveno, Janez Jansa.
Jansa disse que a UE prestará “atenção específica” à possível transferência de empresas para países com normas ambientais mais flexíveis, que teria um duplo efeito negativo: mais desemprego na Europa e mais emissões causadoras do efeito estufa em outros países.
A UE decidiu no ano passado reduzir em 20% suas emissões de CO2 até 2020 em relação ao níveis de 1990 e também que 20% de seu consumo de energia proceda de fontes renováveis daqui a 12 anos, e que os biocombustíveis representem 10% do consumo nessa data.
Os chefes de Estado e de governo da UE se comprometem “a concluir o pacote (de medidas) até o final do ano”, afirmou Jansa na conferência final, após o Conselho Europeu de dois dias.
Os países-membros da UE marcaram o objetivo de que esses compromissos virem lei no final de ano, de modo que o Parlamento Europeu possa referendá-lo rapidamente e a UE possa ir com essas medidas à conferência em Copenhague de 2009, na qual será discutido um marco que sucederá o Protocolo de Kyoto a partir de 2012. (Folha Online)