O primeiro encontro para a implantação do núcleo de pesquisa aplicada na área de pesca e aqüicultura familiar vai discutir, até a quarta-feira (30), uma política para a formação humana na área da pesquisa continental e da aqüicultura continental.
O evento é o resultado do acordo de cooperação técnica celebrado em dezembro de 2006 entre a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap), e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), que está implantando cursos técnicos na área da pesca e núcleos de pesquisa em 14 regiões do país.
O encontro também está celebrando a adesão ao programa nacional da região Sudeste II, que inclui os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, por meio de parceria entre o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefeteq), de Nilópolis, e a Cefet, de São Paulo.
Os dois núcleos vão desenvolver projetos de pesquisa, de caráter interdisciplinar, para aprofundar o conhecimento sobre a diversidade biológica e cultural dos ecossistemas nos quais se desenvolvem atividades pesqueiras. Além disso, vão desenvolver programas de gestão para capacitação e assessoramento técnico-científico de colônias de pescadores.
Segundo o coordenador-geral desses núcleos de pesquisa, Edmar Almeida de Moraes, a iniciativa vai incrementar o desenvolvimento econômico local, com o estímulo de organização de cooperativas para o beneficiamento dos produtos da pesca.
“Vamos congregar esses pescadores em cooperativas para que tenham cursos de beneficiamento do produto”, ressaltou. Ele informou ainda que os cursos de formação continuada, além de capacitar os pescadores, vão promover uma melhor conscientização sobre a preservação do ambiente por meio de aulas sobre a educação ambiental.
De acordo com dados da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, em todo o Rio de Janeiro há 25 mil pessoas que vivem de pesca artesanal, de um total de 400 mil em todo o estado. (Fonte: Agência Brasil)