Segundo Roberto de Lima, coordenador do Corredor Central da Mata Atlântica, os recursos disponíveis para a implementação dos subprojetos são da ordem de R$ 5 milhões para cada estado e originários do Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW), com contrapartidas federal e dos proponentes. Estes recursos serão muito importantes para a restauração de sete dos oito minicorredores prioritários da Mata Atlântica na Bahia e para dois dos dez minicorredores no Espírito Santo, onde a sociedade organizada poderá tomar parte no processo de políticas públicas para restauração de Áreas de Preservação Ambiental (APP), reservas legais e criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs).
Com relação ao Corredor Central da Amazônia, a estratégia de apoio envolvendo a sociedade é pela busca de alternativas sustentáveis para produtos regionais originários da floresta, bem como geração de renda, estratégias de ecoturismo, entre outros.
As instituições e os subprojetos aprovados para o Corredor Central Mata Atlântica são as seguintes: 1) Associação Flora do Brasil /BA (Reconciliando comunidades humanas e paisagens para a construção de um futuro sustentável no corredor prioritário Monte Pascoal – Descobrimento); 2) Associação para Conservação das Aves do Brasil/SP – (Conservação a longo prazo das metas existentes na região de Boa Nova através da implementação de um minicorredor ecológico na Serra da Ouricana); 3) Fundação Bionativa/ES (Restauração solidária de floresta atlântica no corredor prioritário Sooretama – Goyatacazes/camboios; 4) Instituto Bioatlântica/RJ – (Corredor Ecológico Pau Brasil – Monte Pascoal: conectando pessoas e florestas); 5) Instituto Água Boa/BA – (Planejando paisagens sustentáveis no minicorredor da Serra das Onças); 6) Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia/BA (Implementação e consolidação do Corredor Regional uma – Lontras – Baixão): 7) Instituto de Pesquisa da Mata Atlântica/ES (Planejamento participativo de propriedades rurais e paisagens para restauração florestal e conservação da biodiversidade); 8) Instituto Floresta Viva/BA (Planejando paisagens e comunidades sustentáveis do minicorredor ecológico PESC – Boa Esperança); 9) Mosteiro Zen Morro da Vargem/ES (Planejamento e adequação ambiental da paisagem rural: elementos essenciais para implementação de corredores ecológicos e conservação da sociodiversidade); 10) Organização e conservação de terras do baixo sul da Bahia/BA (Implementação do corredor Papuã – Pratigi); 11) – Prefeitura Municipal de Santa Maria de Jetibá/ES (Rijik wald -Mata Rica); 12) Sociedade de Amigos da Reserva Biológica Augusto Ruschi/ES (Unindo fragmentos florestais de megadiversidade formação de minicorredores ecológicos na região norte Serrano.
Os aprovados para o Corredor Central da Amazônia são os seguintes: 1) Associação agroextrativista de óleos vegetais/AM (Incremento à cadeia produtiva da andiroba e organizando a comunidade); 2) Associação de moradores do Rio Tefé/AM (Preservando meio ambiente e assegurando processos de sustentabilidade e viabilidade econômica na área da Flona Tefé e seu entorno); 3) Associação dos moradores agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari/AM (Consolidação da cadeia produtiva dos óleos vegetais no médio Juruá); 4) Associação dos Produtores de Jutaí/AM (Projeto de geração de renda alternativa para as comunidades tradicionais no município de Jutaí); 5) Associação dos Produtores Rurais de Carauari/AM (Gestão sustentável da produção agroextrativista do médio Juruá); 6) Associação Indígena dos produtores agroextrativistas da Aldeia Miratu/AM (Certificação orgânica da castanha da Amazônia); 7) Colônia de Pescadores Z – 25 de Carauari/AM (Ordenamento e estudo de viabilidade dos recursos pesqueiros de Carauari); 8) Comissão Pastoral da Terra/AM (Projeto de formação e assessoria às comunidades ribeirinhas do setor cubuá); 9) Fundação Vitória Amazônica/AM (Fortalecimento social e educação ambiental no processo de gestão de unidades de conservação do baixo Rio Negro na área do CCA no âmbito do PCE); 10) Grupo de Casais de Tefé/AM (Projeto de Desenvolvimento Sustentável e Geração de Renda do Grucate); 11) Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas/AM (Conservação, conscientização e valoração da floresta a partir do manejo florestal comunitário na RDS do Uatumã); 12) Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá/AM (Diagnóstico e monitoramento da biodiversidade aquática da área subsidiária da RDS Amanã; 13) Instituto de pesquisas ecológicas/SP (Ecoturismo no baixo Rio Negro: bases para o desenvolvimento sustentável; 14) Instituto de Terras do Amazonas/AM (Diagnóstico da Situação Fundiária ao longo das rodovias estaduais (AM 010, AM 240, AM 352) do Estado do Amazonas; 15) Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo/SP (Arqueologia e gestão do patrimônio cultural no Parque Estadual do Rio Negro – setor norte); 16) Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Coari/AM (Desenvolvimento sustentável e geração de renda das famílias da região do baixo Rio Capeá). (Fonte: MMA)