Para Daldegan, os dados de segunda-feira (2), que apontam o Estado como campeão de desmatamento, carecem de checagem. “Infelizmente, não foi colocado em que ano foi (feita a supressão da vegetação). Temos áreas identificadas que foram desmatadas em 2000 ou 2001. Essa degradação é progressiva.”
Segundo o secretário, o desmatamento maior verificado em MT está ligado ao fato de ter sido possível observar bem o Estado por satélites, já que sua área teve pequeno percentual de cobertura por nuvens.
Ele também afirmou que os dados do sistema Prodes (que calcula área desmatada), com divulgação prevista para o segundo semestre, vão mostrar queda na derrubada de floresta no Estado. “Pelas nossas projeções, vamos ter um desmatamento grande na Amazônia e, em Mato Grosso, menor.”
Daldegan – o único representante de governo estadual a acompanhar a apresentação dos dados feita pelo Inpe na segunda-feira – disse que o governo vai continuar a ir a campo para confirmar pontos de desmatamento apresentados pelo Inpe.
“Vamos fazer as verificações, os autos de infração daqueles desmatamentos encontrados. E vamos retornar as informações com o Inpe porque nós estamos fechando um termo de cooperação”, disse Daldegan.
Pelo acordo, os dados de desmatamento do Inpe serão enviados para a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso. Em contrapartida, a secretaria fará relatórios sobre as observações realizadas nos locais apontados e entregará ao Inpe. (Fonte: Folha Online)