“Não temos registrado nenhum caso de ataque às pessoas e nem aos bichos.” São cerca de 30 animais, segundo a Polícia Ambiental. Eles vivem em três bosques que circundam a área urbana e, nesta época do ano, por causa da seca e da escassez de comida, intensificam as incursões pela cidade. “Um deles se pendurou no meu varal, depois entrou na copa e abriu a geladeira”, afirmou a moradora Maria Tereza de Lima. O primata fugiu levando um pote de iogurte. Viajantes que passam pela rodovia de acesso ao distrito são obrigados a reduzir a velocidade para não atropelar os pequenos símios.
Muitos param para ver os macacos. “Virou uma atração turística da cidade”, disse Lima. Segundo ele, as matas onde os animais vivem são consideradas reservas ecológicas dentro da cidade. “São áreas preservadas, e os animais saem porque os moradores oferecem comida.” É comum, de acordo com o técnico de Meio Ambiente da prefeitura, donas de casa colocarem frutas e bolachas em tabuleiros, nos quintais, para atrair os macacos. (Fonte: José Maria Tomazela/ Estadão Online)