Acredita-se que as regiões polares sejam especialmente sensíveis à mudança climática, mas coletar dados tem sido um problema, especialmente no oceano que circunda a Antártica.
Então, pesquisadores liderados por Jean-Benoit Charrassin, do Museu de História Natural de Paris, decidiram recrutar ajuda dos residentes na área.
Eles colaram coletores eletrônicos de dados em 58 focas que vivem na região. Os animais pode mergulhar a profundidades de cerca de 1,6 quilômetro à procura de comida.
As máquinas enviam, via rádio, as informações sobre a temperatura, pressão, salinidade e posição de onde as focas mergulham.
O resultado foram nove vezes mais dados que a informação disponível anteriormente, vinda de bóias e navios e 30 vezes mais que o que já era conhecido das profundidades abaixo do gelo dos oceanos no inverno, disseram os pesquisadores no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences.
Com as informações, os cientistas estão mapeando as propriedades da água, incluindo frentes principais onde duas propriedades mudam. (Fonte: Estadão Online)