O índice de julho é o menor desde março, quando foram detectados 145 km2 de área de desmatamento. No entanto, neste período, apenas 22% da Amazônia foi observada pelos satélites, pois a maior parte da região esteve coberta por nuvens.
Em julho foram avaliados 212 alertas de desmatamento. Os chamados indicavam principalmente desmatamentos por corte raso (79,5%) e por degradação florestal de intensidade alta (14,4%). Cerca de 4% dos alertas revelaram desmatamentos de intensidade moderada e leve e apenas 2,7% não apresentaram indícios de desmatamento nas imagens de referência.
Líderes de desmatamento – O Pará voltou a liderar o ranking dos Estados que mais desmatam, respondendo por 235,6 km2 de desmatamento, seguido pelo Mato Grosso, que liderava a lista há alguns meses, mas que em julho viu destruídos 32,7 km2 .
A queda de mais de 60 % se comparado com os 870 km2 desmatados em junho, é a terceira consecutiva apontada pelo Inpe. De janeiro a junho, o desmatamento da Amazônia somou 4.924 km2 .
Há pouco mais de duas semanas, ao antecipar que o Inpe anunciaria uma “queda significativa” no desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, atribuiu a diminuição da destruição da floresta aos acordos com o setor produtivo fechados recentemente pela pasta. (Fonte: Ana Luísa Westphalen/ Estadão Online)