Hoje, ele cria cerca de cem cobras de três espécies diferentes. A empresa fundada por Bonaso e Betella, a Sicae, vende o veneno dos animais.
O dono do negócio conta que mantém as cobras em um sistema de semi-cativeiro, de forma a preservar o habitat o mais próximo do natural.
Com isso, não é necessário controlar fatores como a umidade nem tampouco preocupar-se com a alimentação.
Ratos – Os ratos que são lançados para as cobras são criados na própria reserva.
A Sicae diz que estudos indicam que cobras muito manipuladas tendem a ter o veneno menos potente. Por isso, os animais da criação sofrem apenas de três a quatro extrações de veneno ao ano.
A peçonha mais popular é a extraída da víbora lachesis muta – usada para a fabricação de remédios homeopáticos na Argentina. De acordo com Betella, o veneno estimula o sistema imunológico.
Os funcionários da Sicae afirmam não ter medo das cobras, mas – para evitar contratempos – todos usam grossas botas de borracha e equipamentos especiais para extrair o veneno em segurança. (Fonte: Estadão Online)